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Quando prefere sublinhar a impaciência e sugere que as pessoas deviam intervir, deviam fazê-lo como, através de que instrumentos, meios e palcos?
" Em primeiro lugar, na atitude. O mínimo que uma pessoa pode fazer é interessar-se pelo que acontece e manifestá-lo em todas as oportunidades - quem dá aulas, quem assiste às aulas, quem fala com amigos, com jornalistas, quem está na vida partidária, quem intervém em inquéritos de opinião. A minha impaciência deriva também de não haver mais ambição. Estamos a desprezar custos e o preço que se paga é muito alto. Temos uma taxa de desemprego como nunca tivemos, sobretudo nos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho. É preciso um maior interesse pelas realidades. Vivi um ano no estrangeiro, na Holanda, e não me esqueço que as pessoas acompanhavam no dia-a-dia o que ocorria, sabiam que o país era deles, não dos políticos. Aqui acha-se que Portugal está entregue aos políticos. É uma atitude cultural comodista, mas sobretudo irresponsável porque quem paga a conta são os próprios, que não têm tempo nem empenhamento para tentar obter melhores resultados".
João Salgueiro dixit, em entrevista ao jornal i, e a minha assinatura já lá está.
Para que um dia voltemos a ter o País que nos foi legado.
Basta de laxismo.