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comprei um livro sobre Olivença, devo, ontem, ter olhado com uma pontinha de inveja o senhor que, quando me preparava para pegar no livro « A Lâmpada que não se apaga », de Adolfo Simões Müller, sobre Florence Nightingale, a enfermeira da Guerra da Crimeia, se me antecipou e arrematou o único exemplar.

Mote para lembrar todos os outros livros juvenis que li do escritor: « As Aventuras do Trinca Fortes », sobre Camões, « O Capitão da Morte » sobre o  explorador inglês Walter Scott, « O mercador da Aventura », sobre Marco Polo, o livro sobre Madame Curie, cujo título não recordo, e alguns mais, que a memória não reteve...

publicado às 21:36


12 comentários

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De Luísa Correia a 13.04.2010 às 16:16

É uma figura interessante, Florence Nightingale, mas menos romântica do que poderia supor-se, Cristina. Curiosamente, uma «anti-social»…
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De Cristina Ribeiro a 13.04.2010 às 19:17

Luísa, confesso que só tinha dela a imagem romanceada, mas quando li o seu comentário busquei algo mais - eis o que, por ex. encontrei" Florence desenvolveu um interesse por assuntos sociais fora do tempo, mas em 1845 sua família estava firmemente contra a sugestão dela de ganhar experiência em um hospital. Até então as únicas tarefas de enfermagem que ela tinha feito era cuidar de amigos e parentes doentes. Durante esta época a enfermagem não era tido como uma profissão apropriada para uma moça bem educada. As enfermeiras desta época além de não ter treinamento tinham a reputação de serem vulgares, ignorantes e dadas a promiscuidade e bebedeiras".
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De Anónimo a 13.04.2010 às 23:17

Cristina,

A natureza humana é estranha. Será sempre estranha ao longo do tempo. Nesta Terra, claro.

Não sabia como as enfermeiras eram, então, (des) consideradas.

Quanto não terá ficado escondido na História dos tempos, não é?

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De Cristina Ribeiro a 14.04.2010 às 00:31

Tem razão, Educadinha. O homem é mesmo um bicho estranho.
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De Luísa Correia a 14.04.2010 às 15:55

É verdade, Cristina, a enfermagem era exercida sem qualquer preparação pela escumalha feminina da época, e foi a Florence que a «nobilitou», acabando por abrir a primeira escola para enfermeiras. Teve, além disso, um comportamento extremamente voluntarioso e quase heróico (aos meus olhos) na Guerra da Crimeia. Mas, pelo que já li a seu respeito, era uma mulher distante, cujo amor pela «humanidade» emparelhava com o desinteresse pelo «homem concreto». Não era mulher de ternuras e comoções, embora fosse atenciosíssima e absolutamente «profissional». Retirar-se-ia muito cedo da actividade (creio que pelos 40 anos) e viveria a sua maturidade e velhice num quase completo isolamento.

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