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Começou com o déspota iluminado, esse Marquês de má fama.
Depois, acontecimentos históricos de maior (revoluções, Guerras Civis, etc.)) ou menor (decretos, ditaduras, etc.) importância aumentaram o fenómeno.
Falo de Portugal Administrado.
Há medida que o ideal iluminista triunfava em portugal, como pela Europa, o Estado apercebeu-se que necessitava, cada vez mais, de mil olhos sobre o povo.
O Estado Iluminado criou o Burocrata, a Administração.
Quando se deram as revoluções liberais e o poder judicial local desapareceu, bem como todos os privilégios locais e o costume dos povos, o Estado liberal via-se na falta de mil orelhas, para ouvir todos os problemas da Nação.
O Estado Liberal criou o Polícia, a Censura.
Mais tarde, estando a Sociedade já bem encaixada na cama de Procrusto, surgiu o Estado Democrático.
O Estado Democrático encurtou a cama - ou alargou-a, conforme os países - e para isso necessitou mil braços.
O Estado Democrático criou o Regulador.