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Tendo já idade suficiente para julgar o saldo destes 36 anos - começados ainda na primeira adolescência, e, por isso mesmo cheios de idealismo e esperança - tenho de chegar à conclusão de que esse saldo é o mais negro que alguém, na altura, pudesse imaginar: e tudo isto foi obra dos partidos que a Constituição admitiu.
Hoje chego à conclusão de que sou nacionalista, mas sem que me reveja no único partido legalizado com esse nome em Portugal: é que o " meu " nacionalismo, é inteiramente português, sem qualquer sombra de nacionalismos importados do passado, de outros países, os quais, pelo contrário, abomino.
É um nacionalismo de quem " viu " Portugal dar os primeiros passos em S. Mamede, ser reconhecido nação em Zamora, ser conduzido por reis mais ou menos fortes - mas que sempre conseguiram fazer de um fraco povo um forte povo.
Por isso, a continuar este regabofe, nenhum desses partidos terá o meu voto; esse, juntar-se-á àquele de que ainda ontem Campos Cunha falava,nas Jornadas Parlamentares do PSD: o do protesto, o do voto em branco - pelo menos a minha consciência ficará tranquila: não pactuar com os que arruinam a nação construída a pulso pelos nossos egrégios avós...