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O senhor ministro da tutela, declarou ontem que o submarino Arpão, deverá ser entregue à Armada em Dezembro próximo e que tal evento consistirá numa "despesa extraordinária" a ser paga com receitas também extraordinárias, uma "realidade que pesa sobre o Orçamento".
Ai temos o "encarte" para um habilidoso queimar de tempo no debate orçamental. Infalivelmente regressará a gritaria do costume, com a acusação de despesismo dirigida a Portas e o contraditório endereçado a Santos Silva, até porque o ..."governo de Guterres queria quatro U-boot".
Temos muita sorte em não sermos governados pelo PASOK do sr. Papandreu, porque lá "nas Grécias", os submarinos compram-se à meia dúzia!
Entretanto e talvez procurando encontrar algures um novo Mapa Cor de Rosa, a república portuguesa - o actual nome deste país - apresentou uma reivindicação imperial no Atlântico. Sem efectivos para sequer garantir a segurança da costa peninsular, os exigentes sátrapas parece terem mais olhos que barriga. Oxalá não recebam um Ultimatum. Para dizer a verdade, dava-nos imenso jeito, pois já temos a lição de como proceder nestas emergências.