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A criatividade da engenharia social financeirística e impostadeira é inversamente proporcional à capacidade de governar com sentido de pilotagem do futuro. Entre uns subsídios, feriados, meia-hora de trabalho, portagens e impostos, numa azáfama de medidinhas de que não se consegue vislumbrar um rumo integrado e coerente, esquecemo-nos de olhar lá para fora e de nos prepararmos para o que aí vem. Por cá parece que ainda ninguém reparou que a 15 minutos de terminar o jogo do euro já estamos todos mortos. Nesta fuga para a frente do processo de gaspar-alvarização em curso, o nosso imaginário colectivo continua a preferir ignorar a realidade. A mesma que Passos Coelho acertadamente apontou: não vamos sair desta crise sem empobrecer. Todos, em Portugal e na Europa, sem excepção, e não apenas economicamente.