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« Tous les Matins du Monde »

por Cristina Ribeiro, em 28.02.10

 

 

Porque não vi o filme, mas me arrisco a desgastar o CD, de tanto o ouvir.

publicado às 22:30

Jarra chinesa na Area

por Nuno Castelo-Branco, em 28.02.10

 

 No meio de tantas desgraças, não há paciência para falarmos de polítiquesses que já pouco interessam á maioria. Assim e para variar, hoje recebi como prenda esta magnífica jarra chinesa em cerâmica. É pesada, bem vidrada e o motivo decorativo também é muito bonito. Se querem saber onde a encontrar, dêem um salto à Area (Amoreiras, Colombo, Cascais ou Norteshopping). O preço é surpreendente. Nem quis acreditar. Espero que gostem. e aproveitam porque vale a pena.

publicado às 21:45

Comentário a este post do Corta-fitas: houvesse verdadeira democracia - e enchem tanto a boca com a dita -, a democracia semi-directa ( já nem falo na directa, que essa é que é ! ), que supõe referendos sobre os temas que mais " mexem " com a  vida das pessoas, e o meu voto seria " sim, restaurem ".

Mas como isso iria afectar muitos tachos, que ninguém lhes fale nisso...

publicado às 15:19

e, portanto sem poder ouvir música, que me é essencial, assim que vejo as luzes acenderem-se, dirijo-me a casa do António, por saber que à noite, em casa, tem boa música para desfrutarmos.

Pouco depois de chegar a Lisboa, fui ao cinema, com uma amiga.  Fomos ver « Les Uns et les Outres ». Gostámos do filme, e fascinou-nos a cena do bailado, com uma música linda...

E esquecemos. Até que uma noite, estava essa amiga lá em casa, no apartamento por cima começou a ouvir-se essa música: e era ver a amiga disparada, a subir as escadas, sem dizer " água vai "...; voltou com o nome da música: « Bolero », de Ravel.

Gostei de todo o filme, mas esta cena foi uma das mais marcantes...

 

 

 

publicado às 01:32

Sentido de Estado

por Samuel de Paiva Pires, em 27.02.10

Na origem do nome deste blog, como todos sabem, está este conceito, princípio ou valor, que embora de difícil definição, é passível de ser reconhecido enquanto virtude que caracterize alguém. Acontece que, ao ler On Democracy, de Robert A. Dahl, cruzei-me com um parágrafo (p. 73) que parece sumarizar bastante bem o que é o sentido de estado. Tomando a seguinte concepção, não é difícil percepcionar que é coisa que há muito vai faltando à maioria dos políticos portugueses - em muitos, para não dizer a esmagadora maioria, talvez nunca tenha existido - e talvez ajude a perceber porque é cada vez maior o desgoverno.

 

 

(imagem retirada daqui)

 

To govern a state well takes more than knowledge. It also requires incorruptibility, a firm resistance to all the enormous tempations of power, a continuing and inflexible dedication to the public good rather than benefits for oneself or one's group. 

publicado às 19:45

Música para hoje: Bill Evans - Peace Piece

por Samuel de Paiva Pires, em 27.02.10

 

publicado às 14:43

Herdara a profissão do pai,

por Cristina Ribeiro, em 26.02.10

 

que andava de porta em porta a vender os tecidos que lhe enchiam a carroça. Parava o burro no largo frente à igreja, e apregoava:

- Venham ver, minhas senhoras. Lindas chitas para blusas e vestidos, e bom cotim para fazer calças para o patrão!

O mulherio acorria todo, num ambiente de festa, pois não se sabia quando é que o velhote voltava à aldeia; talvez só daí a seis meses...

E num abrir e fechar d'olhos a mercadoria desaparecia, vendo-se o fundo da carroça, agora vazia.

Despedidas feitas: - Daqui a uns tempos aqui me têm de novo, com as últimas novidades...-, e o homem dando uma palmada amigável no animal, segredava-lhe: - Vamos Gaspar, que já ganhámos o dia...

    Chegada a altura do filho seguir as pisadas do pai, o velho, virou-se para o rapaz e disse-lhe: : - Não agora tu já não precisas de andar de terra em terra com a carroça. Amealhei o necessário para comprares um lugar na feira da vila, e é para lá que tu vais; onde é que já se viu filho meu andar a vender chitas pelas portas...

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publicado às 20:00

« O Veredicto »

por Cristina Ribeiro, em 26.02.10

 

Num mau momento da sua carreira de advogado, dominado pelo alcool e descreditado perante os seus pares, Frank Galvin ( Paul Newman ) vê surgir a hipótese de se reabilitar, quando aceita defender uma vítima de negligência médica.

Deixando todos estupefactos, Galvin recusa um acordo extrajudicial, considerado bom, proposto pelo hospital, porque quer que se faça plena justiça à sua cliente.

 

 

 

publicado às 00:53

Duas burricas na nora do Poder

por Nuno Castelo-Branco, em 25.02.10

 

 

“Quando havia eleições, ora ganhava um, ora ganhava outro."

 

Para ler  A Q U I 

publicado às 19:08

Lula da Silva: mais um novo-rico a prazo?

por Nuno Castelo-Branco, em 25.02.10

 Estes novos-ricos do petróleo têm atitudes que oscilam entre a discrição - quando o preço baixa - e a arrogante empáfia -, quando existe uma maior recolha de proventos.   Se durante anos nos habituámos às variantes de humor de Putin, existe agora um novo ponto de interesse.

 

Lula da Silva herdou uma situação económica mais saneada e de facto, a presidência de Fernando Henrique Cardoso marcou a viragem há muito aguardada pela imensa maioria dos brasileiros.  Lula prosseguiu a sua política  de aproximação às camadas mais pobres e foi capaz de capitalizar a esperança de dezenas de milhões. A ele se deve o renascimento da esperança para uma mole imensa de desesperados pela miséria.

 

O gigante brasileiro hoje pode surgir de forma mais evidente na arena internacional, proporcionando também a oportunidade dos seus dirigentes, sobretudo Lula da Silva, de por vezes assumirem posições pouco consentâneas com o almejado estatuto de "futura grande potência". Embora faça parte do grupo "BRIC", o Brasil ainda está longe de ser uma Rússia ou China.

 

Relações controversas com alguns dos párias da comunidade internacional, ameaçam aquela desejada credibilidade que é apanágio de regimes estáveis e cumpridores dos requisitos impostos pela diplomacia internacional. A lista é conhecida, desde Chávez a Moralles, os irmãos Castro e Ahmadinedjad. Com profundos laços económicos estabelecidos há muito com o seu grande vizinho do norte - os EUA -, estranha-se esta insistência no fechar de olhos perante aquilo que todos reconhecem ser situações anacrónicas, onde o despotismo se mescla com o populismo revanchista. Internamente usando da retórica conveniente dos "direitos humanos", Lula passeia-se como um igual nas capitais dos ditadores, num ostensivo silêncio perante abusos que desacreditam o posicionamento do seu governo noutras latitudes bem mais decisivas, no hemisfério norte. Se a isto acrescentarmos os ímpetos rearmamentistas com o claro propósito de fazer figura - apesar das controversas compras efectuadas em França -, urge colocar a questão: quem quer Lula impressionar? Pretenderá apenas tomar posições para consumo interno, excitando uma opinião pública onde hoje já se denotam euforias de prometida grandeza, ou pelo contrário, terá Lula da Silva qualquer tipo de ilusões acerca do verdadeiro conhecimento que americanos e europeus têm acerca da realidade política e económica brasileira?

 

O movimento pendular que alterna épocas de abastança com outras de contracção, deveria tornar Lula mais prudente. Na última Cimeira Ibero-Americana, alguns diplomatas comentavam  com alguma ironia, algumas atitudes de pouco diplomático exibicionismo que este protagonizou, numa clara demonstração de pouco sentido da realidade. O Brasil tem ainda um longo caminho para percorrer.

 

O presidente do Brasil julga poder subverter as regras do jogo, mas é exactamente o contrário que faz dos simples políticos a prazo, aqueles que para a história ficarão como estadistas. Já alguém disso informou o sr. Lula da Silva?

 

 

publicado às 14:54

Tão parecido(a) !

por Cristina Ribeiro, em 25.02.10

 

 

Escrevi este postal, noutro blogue, pouco depois da Kinski ter sido atropelada; hoje transcrevo-o porque logo de manhã vi, no caminho para o trabalho, um gatinho muito parecido com ela: preto e de patinhas brancas.

 

 "Lentamente, com um olhar de intensa concentração, levantou-se e dirigiu-se para mim, como Tarquínio galopando arrebatadamente; depois equilibrava-se e estendia a pata dianteira e acariciava-me a face como eu costumava acariciar-lhe o queixo- uma carícia humana vinda de um gato" (Sylvia Townsend Warner).

Juro que não falei à Sylvia na minha relação com o Klaus, mas é mesmo assim: "nem mais nem menos, Maravilhosa!"

Por ter querido abarcar o mundo todo, pois que não lhe chegava o que lhe fora destinado, tão aventureira que era, e tão arredia, a gatinha preta- a Kinski- foi, há já uns tempos, atropelada; não soube calcular os riscos...

publicado às 13:10

Azeitão na Tailândia: Bangkok

por Nuno Castelo-Branco, em 25.02.10

 Os thais chamam à sua capital Krung Thep Mahanakhon (กรุงเทพมหานคร), pelo que se o caro leitor se referir a Bangkok (Banguecoque em português) em frente de um tailandês comum, este não compreenderá de que lugar se está a falar. Isto tem uma explicação. Bangkok foi criada por portugueses em meados do século XVII e, traduzido para português, quer dizer tão só Azeitão ou "aldeia das azeitoneiras" (Ban = aldeia + Kók/กอก = oliveira). 

 

Leia mais A Q U I 

publicado às 10:45

Do baú do meu pai

por Cristina Ribeiro, em 24.02.10

 


 

 

Vizinho do professor, o senhor Marques, com ele aprendera a ler na Cartilha Maternal, de João de Deus, ainda antes de entrar na escola, em 1935, mas quando nesse ano começou a ir para aquela mesma casa grande, oferecida à aldeia pelos senhores de Lisboa, donos da quinta ao lado, que também eu frequentaria muitos anos depois, era este o livro que levava na sacola de pano, que cruzara no peito. Ao carinho natural que se dedica ao nosso livro da primeira classe, acresce o facto de na contracapa estar inscrita uma data para ele especial, porque foi o ano em que nasceu: 1929.

publicado às 18:57

Exposição fotográfica no Porto

por Nuno Castelo-Branco, em 24.02.10

 

José Magalhães

 

 

O nº 38 da Rua do Ferraz, no Porto, fica no centro da cidade, a 250m da estação de São Bento, a 100m da rua Mouzinho da Silveira, e a 50m da Rua das Flores. Fica mesmo ao lado do Instituto Português de Fotografia.

 

Sábado, 27 de Fevereiro a partir das 16.00H


publicado às 17:34

Curiosidades em ano de Centenário da República

por Nuno Castelo-Branco, em 24.02.10

 

 

Anda Portugal inteiro raladíssimo com o défice e por isso mesmo, urge auxiliar o governo no corte da despesa. Pode bem começar num edifício contíguo, onde as verbas para 2010 serão as seguintes:

 

 

1 - Vencimento de Deputados ....................12 milhões e 349 mil Euros

 2- Ajudas de Custo de Deputados...............2 milhões e 724 mil Euros

 3 - Transportes de Deputados .....................3 milhões 869 mil Euros

 4 - Deslocações e Estadas ...........................2 milhões e 363 mil Euros

 5 - Assistência Técnica (qual?) .................. 2 milhões e 948 mil Euros

 6 - Outros Trabalhos Especializados (quais?) .....3 milhões e 593 mil Euros

 7 - Serviço restaurante, refeitório, cafetaria............. 961 mil Euros

 8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares.............970 mil Euros 

 9 - Equipamento de Informática ............2 milhões e 110 mil Euros

 10 - Outros Investimentos (quais?) ..... 2 milhões e 420 mil Euros

 11 - Edificios .............................................2 milhões e 686 mil Euros

 12 - Transfer's (?), Diversos (quais?)...13 milhões e 506 mil Euros

 13 - Subvenções aos Partidos representados na  A.R.                            16 milhões e 977 mil Euros

 14 - Subvenções estatais para campanhas eleitorais  ...........                                                         73 milhões e 798 mil Euros

 

 

A soma prevista para o corrente ano, orça os 191.405.356,61 EUROS (ver folha 372 do Diário da República nº28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010 (ver link abaixo).

 

Para consultas suplementares, podem visitar o seguinte link.  http://www.dre.pt/ 

 

nota: resta saber se a chaufferagem e respectivos bólides de luxo se encontram incluídos.

 

publicado às 15:00

 

Ao chegarmos à aldeia, fomos recebidos com júbilo por professores, autoridades locais e miudagem. Sem que ninguém o pedisse, retiraram da parede a bandeira portuguesa, aglomeraram-se no centro da sala e deixaram-se fotografar com a bandeira do longínquo país dos "farangues" para lá dos montes e oceanos que lhes quis oferecer uma migalha de dignidade que tantos outros, ricos e poderosos, lhes recusam. Confesso que me senti orgulhoso, pois desta gente nada temos a ganhar: aqui não temos interesses geopolíticos a defender, não somos candidatos à mercearia das barganhas comerciais nem seguimos o calculismo da intriga diplomática. Portugal veio a esta aldeia no fim do mundo só e apenas para fazer o bem. Isto lembrou-me a velha história que aqui venho contando sobre o sentido profundo e transcendente da missão portuguesa no mundo, uma ideia de fraternidade que outrora aqui trouxe missionários, capitães e soldados em busca de um novo lar português.

 

Leia mais  A QU I

publicado às 21:33

Irão: os crimes dos aiatolás

por Nuno Castelo-Branco, em 23.02.10

 The Los Angeles Times managed to interview the solicitor of Arash Rahmanipour. The young man was executed on 28th January 2010 along with fellow Monarchist Mohammad Reza Ali Zamani (37).

“Lawyer Nasrin Sotoudeh (46) is filled with rage over the treatment of her client, 20-year-old Arash Rahmanipour, who was not defended in court and then was quietly put to death.”
"The defendant met with his lawyer once for 15 minutes before he was sentenced to death and hanged.
"When the lawyer complained to authorities, they ignored her. When she tried to enter the courtroom where he was being tried, they threatened her with arrest. And when she spoke out publicly at what she described as a gross miscarriage of justice, they shut off her cellphone.

"Rahmanipour was arrested in April, weeks before the disputed June presidential election and the mass protests that erupted afterward. Nonetheless, he was tried during the mass court proceedings against opposition supporters last fall and sentenced to death on charges of being a mohareb, someone who takes up arms against God.
"After the sentence was read out in court,
 Rahmanipourpulled himself together, Sotoudeh said. He wrote a letter to his father, Davoud, describing himself as Arash the Archer, a character from Persian legend, who stretched the string of his bow to send an arrow to the farthest distance, sacrificing himself for his nation.
"Immediately after an appeals court upheld the conviction three months later, he was executed.
"At noon, 
Rahmanipour's father called Sotoudeh. To her surprise, he spoke hopefully about visiting his son that day. They had spoken Monday, and Rahmanipour had told him he'd be allowed to see his parents on Thursday.
"He had no idea that his son had been executed hours earlier."

 

No Radical Royalist

publicado às 21:31

É o que temos...

por Cristina Ribeiro, em 23.02.10

Há dias perguntava-me um sobrinho se já tinha pensado que, no limite, poderíamos ter um Presidente da República, e portanto, Chefe das Forças Armadas, que não se limitara a ser desertor, antes ajudara o inimigo.Disse-lhe que já tivemos um que calcou a bandeira nacional, portanto...

publicado às 12:10

Curiosidades em ano de Centenário da República

por Nuno Castelo-Branco, em 22.02.10

 

Salário de Barack Hussein Obama, presidente dos  EUA..... 294.000 EURO/ano (400.000 USD)

 

Salário de Armando Vara no BCP (2009)........................... 480.000 EURO/ano (653.000 USD)

 

e agora, uns pequenos detalhes acerca de gente mais comum:

 

 

- Fernando Pinto: TAP, 420 000,00 €
- Faria de Oliveira: CGD, 
371 000,00 €
- Henrique Granadeiro: PT, 
365 000,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 €
- Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 €
- Fernando Nogueira 
247 938,00 €: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, ( este não é o ex-PSD que se encontra em Angola);
- Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233 857,00 €
- Amado da Silva : Anacom, Aut. Reg. da Com. Social, 224 000,00 €(ex-chefe de gabinete de Sócrates)
- Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 €
- José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 €
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 € 
- Pedro Serra: AdP, 126 686,00 €
- António O Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 €
- Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 €
- Luís Pardal: Refer, 66 536,00 €
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 € 
- Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 €
- Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 €

 

 

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, etc, etc. Compreende-se agora o afã de certa gente nas comemorações. Pudera!

 

publicado às 23:44

A Copa del Rey e o 31 de Janeiro: não foi a mesma coisa

por Nuno Castelo-Branco, em 22.02.10

 

 Em Espanha, os extremistas já entenderam perfeitamente o papel unificador da Monarquia. Tendo contemporizado com a instituição que permitiu as Autonomias e a democratização do Estado, conseguidos agora os seus primeiros intentos, já querem muito mais. As quiméricas independências ditadas sobretudo pelo despeito, baixezas várias e projectos caciquistas de alguns, encontram na Coroa o obstáculo intransponível. Total desconhecedores de outras realidades históricas que com o fim do Império Austro-Húngaro - e também da Jugoslávia e da Rússia/URSS - trouxeram o caos à Europa central e oriental, nada lhes serve de argumento para contrariar as pulsões mais ordinárias. Desta vez, organizaram uma monumental assobiadela aos soberanos espanhóis, quando da final da Taça do Rei em basquetebol.

 

Insultos ao Hino e apupos aos monarcas, foi aquilo que os bem organizados promotores da assoada fizeram escutar. De facto, os eventos desportivos são hoje um poderoso atractivo para todo o tipo de manifestações organizadas e a visão de qualquer reportagem acerca de um jogo de futebol "dos grandes", demonstra pela gritaria e certa simbologia utilizada, o que por ali vai em termos de marginalidade. 

 

A política deixa-se sufocar nesse abraço mortal do velho pão e circo de outros milénios e assim, cede à comparência em locais onde devia estar ausente. O profissional-desporto, omnipresente na imprensa e numa televisão que a todos deixa exaustos de asco, obtém um tempo de antena desmedido e ocupa a abertura e fecho dos noticiários. Mal fazem os agentes da autoridade política - e decisores da informação - em aquiescer com todo o tipo de abusos que aviltam as instituições e embrutecem os espíritos, já por si atreitos à ligeireza de discernimento da hierarquia das coisas.

 

Imagina-se o que significará em Portugal, o próximo campeonato do mundo a realizar-se na África do Sul... Mais uma oportunidade para a total bestilização do momento, sofregamente aproveitada pelo laparotismo militante em todos palácios do regime.

 

Os reis de Espanha podem ter uma certeza e essa é sem dúvida, a consciência do papel fundamental que desempenham na união do Estado e daquela imensa maioria composta por castelhanos, bascos, galegos ou catalães que nada mais desejam senão a tranquilidade dos seus dias e a prosperidade em casa e no trabalho.

 

João Carlos e Sofia foram assobiados por marginais extremistas "nacionalistas". Não se preocupem Suas Majestades. No passado dia 31 de Janeiro de 2010, Cavaco Silva, o 1º ministro, o presidente do Parlamento e outros dignitários do Estado português, foram recebidos nas cerimónias comemorativas da derrota de 1891, aos gritos de "gatunos para a prisão!"

 

Não é a mesma coisa.

publicado às 20:02

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