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Via Carlos Velasco, chego a este artigo de Olavo de Carvalho: conhecesse Stalonne a realidade portuguesa, e não teria de mudar uma vírgula ao seu « J'accuse ».
Coisa boas partilhamos com os nossos parentes, tão próximos que eles nos são, mas, talvez pelas mesmas razões, os nossos males equivalem-se.
Como seria de esperar, a blogosfera transmite tudo aquilo que é próprio daquele mundo animal, ao qual jamais deixámos de pertencer. Alguns velhos ódios e rivalidades que se esgrimem sem atender a um mínimo de moderação nos argumentos, preenchem durante horas a fio, páginas de leitura que por vezes se torna viciante, tal a qualidade de alguns textos. Noutros casos, as coisas não se passam da mesma forma, alternando entre o comum sarcasmo atirado boca fora, devido à conveniente protecção da varanda onde se encavalita o valente e o insulto ordinário que assim sendo, dispensa a réplica.
Não é este o caso. O Albergue Espanhol - o qualificativo espanhol parece hoje ser uma monomania de fim de estado de coisas - tem entre os seus cronistas, o jornalista Luís Naves, homem contra quem nada encontro, para uma animosidade de estimação. Luís Naves é mesmo um singular, existe, é de carne e osso e dá a cara. Não sendo um imaginativo "colectivo Abrantes, algures num T3 alugado perto de si, em Lisboa", pelo que se lê, tem vivido habitualmente o sistema implantado, sem que isso queira dizer que dele retire algum benefício próprio, colhido na selecta coutada a que alguns têm exclusivo acesso. Acredita que "assim estamos melhor" e esse é um direito que assiste à sua cidadania. Luís Naves está convencidíssimo daquilo que mais de um século de publicidade - o termo Propaganda, é por demais ofensivo e insinua desleixo mental do receptor - enraizou nas sempre permeáveis gelatinas cerebrais de quem se encontra disposto a escutar. Se existe aquele velho lugar comum que diz ser "a palavra de prata e o silêncio de ouro", tal se deve à sabedoria inata de dúzias de gerações de ignaros, fossem eles servos da gleba, mesteirais ou frequentadores de aprazíveis flanares em Paços perfumados por limoeiros, ou outros, mais modernos, confortáveis e funcionais, à beira Tejo. A avareza nas categóricas afirmações, dita sempre, aquela necessária prudência que conformará actos com indeléveis resultados políticos, afectando a indefesa massa de obscuros sujeitos de um poder indiferente, mas bastante senhor dos seus chamados "direitos adquiridos". Esses mesmos direitos ardilosamente adquiridos, simplesmente expressos em comissões, gabinetes, fundações, prémios, acumulação de reformas, jogatanas fora de Bolsa e outras tantas trivialidades, são hoje em dia, pobremente expostas nos parques de 920 automóveis que após dois ou três anos, podem ser adquiridos pelos usuários, a um preço de colocar os olhos em bico, qualquer chinês de loja de ocasião.
É este o pesado ónus da cadavérica República Portuguesa. Violentamente arrebatado o trono, em prol dos círculos de amigos e influentes militares, financeiros ou meros agentes do Partido, esse poder pode ser hoje considerado, como dilecto exemplo daquela figura jurídica que consagra o esbulho da vítima pela sua impotência ou ignorância do facto, plasmando-se assim o Usucapião. Bem vistas as coisas, esta figura do direito, está bem patente nos mirandeses Limites Materiais à Revisão Constitucional, impondo fórmulas imorredouras para alguns, mas muito prepotentes para os demais. A alegação auto-confiante, infalivelmente assenta no menosprezo da dimensão física da massa oponente - a "minúscula minoria" que Luis Naves insiste em querer imaginar, sem que para tal afirmar, conceba sequer o contar das espingardas próprias e alheias - e sempre que necessário, no recurso ao conhecido saquinho de onde saem os ovos podres arremessados à honorabilidade e sanidade mental daqueles que contestam já há muito, improváveis verdades intemporais. "Estúpidos", "bacocos", "toureiros semi-analfabetos", "bigodes retorcidos" e outros mimos do costume. Mal imaginam os ainda donos desta manada, que para cada epíteto arremessado aos "imbecis", existem outros com os quais a opinião pública criteriosamente julga o Esquema vigente: se os monárquicos são "estúpidos", os republicanos deste regime serão os bem conhecidos "chicos-espertos", como o comprovam as notícias diárias relidas em qualquer órgão noticioso escrito, orado ou online. Se os monárquicos são "bacocos", os republicanos poderão bem ser os tais ..."chulos que metem a unha à grande", de qualquer conversa escutada no café da esquina, ou na fila da caixa do Minipreço do bairro. Se os monárquicos serão os "toureiros semi-analfabetos", o que serão então os republicanos que pontapearam várias gerações deste país, para o mais inacreditável estádio de borreguismo que se conhece na Europa ocidental? Quanto aos há tantas décadas desaparecidos "bigodes retorcidos", é com um certo gáudio que ainda vemos por aí, uns exemplares repescados de outras gerações, mas que adoptando um modelo perene à egípcia, vão mantendo aquelas características imediatamente identificáveis de clã. Enfim, umas particularidades capilares transplantadas algures do baixo ventre para a zona facial e craniana, a caspa de griffe, o "ar" semi-teen ager Por-fí-ri-os de sempre e a insistir que aquelas 501 apertadinhas, lhes ficam tal e qual como nos tempos em que ainda não existiam pneuzinhos abdominais. Um omnipresente livrinho sempre nas unhas, veio substituir o pedaçito de lata partidária à lapela e aquelas velhas mariconeras de zip, que o travestis do sovietismo da moda, os MDP-CDE's, tanto gostavam de exibir nos idos de 75. Seguem sempre a máxima lampedusiana que apenas se traduz literalmente no confortável "fazer de conta". Olá! e se resulta, este fazer de conta...
A nave republicana, hoje bolina, mas já não pode contornar os escolhos escondidos por um mar perigosamente encapelado.
Os minúsculos e iletrados monárquicos ..."até já sabem ler", publicam e esgotam edições após edições, dão aulas nas universidades e zurzem impiedosamente o outrora imponente sátrapa republicano. Embora não partilhem da sua manjedoura, agarram-se-lhe à unha negra do pé esquerdo, tal como carrapatos de curral. A informação encontra-se democraticamente à disposição de todos e bem pode Luís Naves recorrer à Ilustração Portuguesa - pós 1910, claro -, ao Mundo, ao Século, às piedosas pajelas do PRP de Raul Rego e outros tantos órgãos de informação de solitária referência intelectual, deles extraindo os espampanantes "chapéus de Dª Maria Pia, as amantes reais, corridas à Arreda" e outros tantos factos insofismáveis daquela que para eles, é sem qualquer dúvida, a única, verdadeira e Grande Estória que convém frisar. Os argumentos atendem sempre à aparência e aos zelosos defensores da presente Ordem adquirida, não lhes passa sequer a hipótese daquele tipo de "plantação de provas" em que Portugal inteiro se tornou perito. Esta reedição saloia de E Tudo o Vento Levou, tem sido uma constante desde antes de 1910, quando se lançaram as sementes daquela farta safra que teve os seus melhores dias durante os tempos de passeio da Camioneta Fantasma e do Dente d'Ouro, da Formiga Branca e da sua zelosa sucedânea PIDE, dos controleiros saneadores do COPCON e homólogos escribas civis - alguns internacionalmente galardoados - e na versão do novo século, nos dedilhadores de teclado de serviço caseiro ou de horário de expediente.
Talvez podendo imaginar onde ainda se encontra encafifado, melhor faria Luís Naves em instar junto daqueles que imagina serem "os seus", pelo ressurgimento do surripiado dossier do Regicídio, provando assim ad nauseam, a acusada ..."perfídia monárquica que fez matar o seu próprio rei" e que para tal, abjectamente ..."usaram os homens do Partido que desde 1910, necessariamente ocupou a representação do Estado". Isso sim, seria o golpe decisivo nos "bigodes retorcidos desde o flutuar na placenta da barriga da mãe", para mais acompanhando a limpeza geral, pela espadeirada do prometido referendum que jamais veio e que para as suas divinas e augustas mentes, ..."jamais será necessário convocar". Ora, aqui estaria um excelente serviço, para aquilo em que o materialistas dialécticos estranhamente coincidem com os usurários e que comummente designam por factos. Não nos referimos à estória factual de emplumados chapéus, mas sim aos não ocultáveis números de carris de ferro colocados, portos construídos, institutos científicos e museus criados, liceus erguidos nas cidades, territórios adquiridos, liberdade de expressão e paz social, progresso material traduzido nos mercados, formação intelectual de gerações - entre as quais se contavam os republicanos de 1910 -, crédito externo nas bolsas e nas chancelarias, ou outras minudências. Deixamos tudo isso ao seu esclarecido critério e aguardamos ansiosamente, o seu final reconhecimento de palpáveis e "velhas conhecidas novas", há muito lidas.
Eles sabem que o que importa é que tudo fique, como há tanto tempo está. Desde que se mantenham as aparências e muito se berre e gesticule pelas liberdades - próprias -, justiça - a aplicar a outrem -, progresso - de carreira - e outras antigas, mas sempre convenientes originalidades. De preferência, num televisivo curro, com três ou quatro chocas de serviço e agitando os respectivos guizos.
Todos já perceberam perfeitamente, a razão pela qual a República é comemorada sob a única e exclusiva capa da sua numeral primeira, aquela que nasceu de uma pilha de ilegalidades, brutal prepotência, assassínio à rédea solta e outras inenarráveis vergonhas. É por isso mesmo que a comemoram, nela se encontrando aquele esteio fundamental que irmana gerações passadas a outras ainda bastante activas. Este texto de Nuno Rezende, transporta-nos, tal como máquina do tempo, para uma bem conhecida realidade.
"Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação sendo efectivamente aberta levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que as despesas e os roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.
Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as actuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na 3.ª República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores, é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada."
" Uma pessoa conhece-se pela consciência como um veleiro pelas velas, e a de Herculano era vasta e de muito vento. O seu temperamento, tipicamente português. Oliveira Martins, que sabia de homens, chamou-lhe um « D.João de Castro do século XIX », e era; (... ) além de um homem de carácter.
Ora aí está o que Herculano foi toda a vida: um homem de vergonha. Essa verdadeira profissão o aparentou com os portugueses mais fortemente belos, e por isso mais duros de roer, que Portugal tem tido, como Sá de Miranda, que se retirou para a Tapada, como Herculano para Vale de Lobos; e digo principalmente Joaquim Mouzinho de Albuquerque, que, se não precisou de lições de ninguém para ser bravo, parece ter aprendido com Herculano o asseio e o estilo do Livro das Campanhas e da carta a D. Luís Filipe. ( ... ) o homem sério que encheu quarenta anos da vida portuguesa de algumas lágrimas bem choradas."
Vitorino Nemésio in « Herculano »
1. A Sra. Dª Pilar del Rio solicitou a nacionalidade portuguesa e embora não se lhe conheçam aptidões futebolísticas, a vontadezinha ser-lhe-á prontamente satisfeita. Enfim, torneando as habituais delongas, o SEF encontrará um buraco na agulha normativa. Ao fim de tanto tempo casada com o Sr. Saramago, a futura Sra. Dª Pilar do Rio, devia ter-nos proporcionado o prazer desta atitude há mais tempo. É que esta pátria, é uma armadilha, uma Casa cheia de Bicos. Mas fica-lhe bem.
2. O governo quer agora privatizar a TAP. Deixamos aqui algumas questões.
- a empresa começou a ameaçar dar lucro e tem perspectivas de crescimento?
- a "Iberia" já terá manifestado a sua total "disponibilidade" para o grande sacrifício?
- sendo a TAP quase monopolista nas carreiras para o antigo Ultramar e consistindo o mercado brasileiro numa mina dourada, serão estes, os argumentos para a súbita pressa?
SABEM DE QUEM É A CULPA DESTA IGNORÂNCIA TODA? DOS GOVERNANTES QUE TENDO A MESMA CULTURA E CONHECIMENTO QUE ESTES ALUNOS "INTELIGENTES" TÊM ANDADO DE REFORMA EM REFORMA EDUCATIVA A DESTRUIR A EDUCAÇÃO E O SABER EM PORTUGAL. AINDA VAI FICAR PIOR, PORQUE A MÁXIMA É: IGNORANTES AO PODER!!!!!! |
como refere Alberto João Jardim, e porque os dois partidos rotativos, e os outros, já tiveram muito tempo para mostrar a sua incompetência, demagogia, palavrosidade, e parentesco com partidos que desgraçaram muitos povos, a única solução é o surgir de um partido novo, sem os vícios acumulados, e de raiz inteiramente portuguesa, que faça uma ruptura com este sistema agonizante - muitos de nós esperamos por esse virar de página: só então se poderá falar em limpeza, ou alguém acredita que estes que por lá andam querem submeter-se ao " começar do zero "?
"Government always finds a need for whatever money it gets."
"Government does not solve problems; it subsidizes them."
"Government exists to protect us from each other. Where government has gone beyond its limits is in deciding to protect us from ourselves."
"Governments tend not to solve problems, only to rearrange them."
"Government's view of the economy could be summed up in a few short phrases: If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. And if it stops moving, subsidize it."
"I am not worried about the deficit. It is big enough to take care of itself."
"No government ever voluntarily reduces itself in size. Government programs, once launched, never disappear. Actually, a government bureau is the nearest thing to eternal life we'll ever see on this earth!"
"Politics I supposed to be the second-oldest profession. I have come to realize that it bears a very close resemblance to the first."
"Politics is just like show business. You have a hell of an opening, coast for a while, and then have a hell of a close."
"The best minds are not in government. If any were, business would steal them away."
"There are no easy answers' but there are simple answers. We must have the courage to do what we know is morally right."
"We might come closer to balancing the Budget if all of us lived closer to the Commandments and the Golden Rule."
"We should measure welfare's success by how many people leave welfare, not by how many are added."
"Concentrated power has always been the enemy of liberty."
"Freedom prospers when religion is vibrant and the rule of law under God is acknowledged."
"How do you tell a communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin."
E para terminar, um apelo:
Com a devida vénia a Brain Quote
Quem defende uma Constituição socialista porque a estudou, porque queimou pestanas com o seu estudo e daí se considere dono incontestável do Papel ("a constituição a quem a estuda", o novo lema da esquerda jurídica);
Quem considera que o mesmo documento é compatível com as ideias de uma força política, apesar de negar as mesmas através do uso de preciosidades da jurisprudência (como é o caso da revogação do RSI enre os 18-21 anos - que chegou a ser apoiado por algumas vozes da Segurança Social portuguesa - sob o argumento do não-retrocesso social, que é, de facto, um argumento marxista, coisa que, ao contrário do que a autora julga, não deixa de o ser mesmo que toda a Doutrina do país enfie a expressão dignidade da pessoa humana para lá em todos os textos);
Será o quê?
Queiram ou não queiram, este homem sabe onde estão os alvos em que todos pensam, sem ousarem dizê-lo. Desta vez, Jardim proferiu mais umas certeiras verdades quanto ao sector da banca. Subscritas por milhões de portugueses. Que pena ainda não ser abertamente azul e branco.
Os mesmos que escancararam as fronteiras, promoveram uma legislação que favorece o crime e fazem de tudo para desarmar a população honesta agora estão preocupados com a nossa segurança. Quanta bondade!
Ao invés de virem dar conselhos, preferia que facilitassem o comércio legal de armas. Se cada português tivesse um .38, uma pistola 9mm e talvez um fuzil 5,56 ou 7,62mm em casa, tenho certeza que não haveria tanta preocupação com a segurança. Os bandidos é que pensariam mais nessa questão...
Faço agora uma pergunta: não é estranho que nunca houve tanta polícia e tanto crime ao mesmo tempo em Portugal? Parece que o único resultado visível para o cidadão comum das políticas seguidas nas últimas décadas foi o aumento extraordinário das multas pois os bandidos perigosos só ficam cada vez mais ousados. Talvez o jogo dos poderosos seja facilitar o crime para aumentar o aparato de controlo. Uma população de cordeiros assustados está disposta a viver com câmaras e polícia por todo o lado, além de não reclamar com "veemência" contra os abusos de poder. Não percebe, graças à doutrinação das escolas, que assim não consegue nem a segurança e ainda por cima perde as liberdades.
Quanto aos poderosos, que tanto defendem o desarmamento civil, o fim das forças armadas e da soberania nacional, não abdicam dos seus seguranças privados armados.
Comentário de Carlos Velasco a este post, em relação ao qual eu não poderia estar mais de acordo.
Uma unidade africana do exército português, desfila em Goa
Missa na Igreja do Bom Jesus (Goa)
Visitem este forum, cheio de belas fotos AQUI
MAI apresenta manual com 100 conselhos de segurança O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, apresentou hoje um guia do cidadão com uma centena de conselhos sobre segurança, num livro que reúne princípios essenciais para combater a criminalidade e prevenir situações de risco. “É nosso dever manter os mais elevados níveis de segurança e reprimir qualquer forma de criminalidade, por isso desenvolvemos este livro de forma a convocar todos os cidadãos para que saibam como garantir a sua própria segurança”, afirmou Rui Pereira. “100 conselhos de segurança” é o título do livro que, dividido em capítulos, descreve os princípios mais importantes a ter em conta para evitar situações de risco, quer em relação às crianças e comerciantes, quer no que diz respeito à segurança em casa, segurança rodoviária e nos transportes públicos e, por fim, em caso de acidentes naturais. “Queremos um livro imediatamente útil para as pessoas para que passem a adotar comportamentos responsáveis seguros”, acrescentou.
Afinal há situações nas quais o governo acredita na iniciativa privada: no combate ao crime. Claro está, que tudo passa pelos sábios conselhos do Dr. Pereira. Aliás olha-se para a cara dele e vê-se logo que é um tipo que nos ensina de caraças a defendermo-nos da gatunagem e de delinquentes de toda a espécie.
Enquanto estivermos seguros de que o governo terá sempre um livrinho com 101 sugestões para nos colocarmos no caminho da felicidade, à boa maneira dos gloriosos tempos do experimentalismo maoísta, será tempo de alguém dar um livrinho a estas cabecinhas tontas que lhes sugira formas de evitarem que o país que eles (des)governam caia num caos de criminalidade e miséria (económica e mental). Entre as 100 ou mais sugestões do dito livro estarão coisas tão comezinhas e pequenas como a elaboração de um sistema judicial e penal eficazes, e não a anedota actual, e um serviço de estrangeiros e fronteiras cuja acção se consubstancie em leis claras e contundentes, de modo a terem critérios válidos na filtragem de recém-chegados e no combate à imigração ilegal.
Mas, não esquecer nunca a versão original do velho Mao, a qual continua a inspirar as sábias acções governativas das democracias progressistas!
(publicado originalmente aqui)
15.º Seminário da Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico
24-31 Julho - Base Aérea 1 - Sintra
Comunicado de Imprensa
A Comissão Portuguesa do Atlântico e a Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico organizam pelo 15.º ano consecutivo o Seminário Internacional da Juventude, este ano subordinado ao tema do Novo Conceito Estratégico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), contando para isso com 40 participantes representativos de 18 nacionalidades de Estados Membros e Parceiros para a Paz desta organização. O seminário decorre de 24 a 31 de Julho na Base Aérea 1 de Sintra.
A sessão inaugural terá lugar às 17:45 do dia 24 de Julho, contando com a presença do Sr. Secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, como key-note speaker, estando a imprensa convidada a assistir.
Agradece-se confirmação com a finalidade de se tratar da credenciação para aceder às instalações da Base Aérea 1 (através do email samuelppires@gmail.com ou por telefone para Sofia Moniz Galvão – 915816611).
O programa do Seminário, que contará com vários oradores, como por exemplo, o Professor Nuno Severiano Teixeira, ex-Ministro da Defesa, e o Sr. Embaixador Manuel Tomás Fernandes Pereira, Representante Permanente na NATO, encontra-se disponível aqui.
Vero, Professor Vasco Moura, mas esta não será a mais justa ( Deus escreve certo por linhas bem tortas ) forma de comemorar uma coisa que começou com um crime? ( pena pagarmos uns pelos outros; sermos apanhados pela tempestade de quem semeou ventos...)
E a isenção? "Mas todos os dias, desde há meses e meses a esta parte, este Governo, tal como o anterior, encontra maneira de garantir cá para fora que tudo corre bem, ou que tudo vai melhorando significativamente. O barco vai ao fundo, enquanto o primeiro-ministro macaqueia uma viragem à esquerda e a tripulação bate palmas ou assobia para o lado."; é que não é coisa de " há meses ", mas de há anos: a nossa desgraça é estrutural, e já vem de há muito tempo - quem antes destes governou tem culpas no cartório, e é agora de todos conhecido que as tem, pelo que de nada vale branquear as coisas: o barco começou a naufragar há muito mais tempo...
Os esquemáticos continuam a fazer de conta, não perceberem a forma de funcionamento da Monarquia Constitucional. Coitadinhos, tão ingénuos... Como se os chapéus de D. Maria Pia fossem pagos pelo Estado?! Continuam a fingir nada saber acerca da manutenção durante mais de setenta anos, da verba estipulada para o Palácio Real. É claro que não lhes convém dizer pevide, acerca da manutenção dos serviços de representação do Estado, das viagens oficiais que eram pagas pelo bolso particular do monarca, assim como uma boa parte das despesas das visitas estrangeiras a Lisboa. Enfim, os truques do costume. Já agora, bem podíamos começar a espiolhar as continhas debitadas pelo Palácio de Belém, para sabermos onde se gasta o precioso dinheirinho.
Deve ser para distrair as atenções dos 21 milhões/ano para o actualmente muito activo sr. Cavaco e os outros (quantos? quantos?) reservados para os ex, os actuais "passivos". Em matéria de centenárias habilidades, ficamos por aqui.
Bem a propósito daquilo que aqui disse, eis um muito simples, esclarecedor e oportuno post do João Miranda. Ora comparem e vejam as coincidências. A marcar uns pontos mais por Angola*, apenas faltará contabilizar a maciça limpeza étnica pós-1974/75 e a frutuosa guerra civil que chacinou para cima de 1 milhão de angolanos, para nem sequer mencionarmos o que se passa em termos de negocieiras luso-angolanas. Bem privadas, por sinal. Nada de especial...
Angola | Guiné Equatorial |
Tem petróleo | Tem petróleo |
É uma ditadura com eleições | É uma ditadura com eleições |
A única eleição presidencial realizada até ao momento foi em 1992. Não houve 2ª volta, ninguém foi eleito. | Teodoro Obiang tem sido reeleito de 7 em 7 anos desde 1982 |
José Eduardo dos Santos está no poder desde 10 de Setembro de 1979. Por um mês não é o ditador mais antigo da África subsariana | Teodoro Obiang está no poder desde 3 de Agosto de 1979. Por 1 mês é o ditador mais antigo da África subsariana |
A família do presidente controla os grandes negócios. | A família do presidente controla os grandes negócios. |
Corrupção generalizada | Corrupção generalizada |
Violação dos direitos humanos | Violação dos direitos humanos |
Está do lado português do Tratado de Tordesilhas | Está do lado português do Tratado de Tordesilhas mas territórios foram cedidos a Espanha |
Fala-se português | Algures numa ilhota fala-se um crioulo do português |
Língua oficial: português | Línguas oficiais: espanhol, francês, português |
PIB per capita: $6 116 | PIB per capita: $31 837 |
* Questão do momento: o sr. Obiang também tem filhas e mulher empresárias de sucesso? Perguntem ao sr. Cavaco, lá saberá.