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" Não voltem senão com os louros da vitória "

por Cristina Ribeiro, em 30.11.11
Tendo sabido que se preparava um grupo de portugueses para recuperar a independência, depois de sessenta anos de domínio estrangeiro, a filha de D. Jerónimo Coutinho, e viúva de D. Luís de Ataíde, D. Filipa de Vilhena, futura marquesa de Atouguia, incentivou os dois filhos a lutarem pela Restauração da pátria, pelo que ela mesma os armou, pouco antes da conjura, apelando ao seu patriotismo nessa hora decisiva da nação.

publicado às 18:54

 

E não, não é piada.. António José Seguro realmente proferiu estas mesmas palavras, após a aprovação do OE para 2012..

 

Memória curta? Ou pura imbecilidade?

 

Caso não se lembre caro António, o principal responsável pela necessidade de termos este mesmo Orçamento de Estado e respectivas medidas de austeridade, foi o seu partido - ou estará o partido socialista a sofrer de alguma espécie de trauma amnésico?

publicado às 18:03

5 de Outubro "sagrado"

por Nuno Castelo-Branco, em 30.11.11

De quem podia vir a preclara ideia? De Mário Soares, claro está. Aliás, o "sagrado" está na sua linhagem, como os cálices estão na celebração da Eucaristia. Filho de um ex-sacerdote que muito oportunamente  se "despadrou" logo a seguir à burricada de 1910 - o mesmo Padre João que nos juramentos de Bandeira, alegadamente tecia loas à consubstanciação do corpo da Pátria no corpo d'El-Rei -, M.S. sempre teve um fraquinho pelas coisas do transcendente, desde que isso implicasse muitas e vistosas cerimónias,  fotos com os Papas e príncipes da Igreja, vestes vermelhas cardinalícias, Te Deums e outras grandiosas anti-laicidades do estilo.

 

Diz que o 5 de Outubro é "sagrado", porque a "maioria da população portuguesa é republicana" e ainda por cima, afiança que o povo "não gostou" da ideia da abolição do feriado republicano. Seria interessante sabermos como é que disso poderá ter tanta certeza, uma vez que a tal República é afinal de continhas bem feitas, o tal esquema que resolvia os seus assuntos no malha-costas de adversários, a mesmíssima República que provocou uma maciça fuga para o estrangeiro - nas suas três versões regimentais, diga-se -, que bombardeou, prendeu, torturou, armou-se em ditadora ad eternum, arruinou financeira e economicamente o país, que tão mal "descolonizou" e que tantos dispendiosos e imprestáveis quadrúpedes teve na manjedoura de Belém. Em suma, República deu "no troykismo" que se vive.

 

Coerentemente, o reformado e bem pago ex-PR vai dizendo que a abolição do feriado do 1º de Dezembro, dia da Restauração da Independência, "não é tão grave". Percebe-se...

 

Mário Soares não é um qualquer, há que reconhecê-lo. Por mais incrível que pareça, a sua palavra ainda encontra eco nos saudosistas dos grandes nadas e aqui está a "ultima perninha" que talvez ainda consiga preservar para os próximos anos, o dia da nossa derradeira ida à praia. A menos que o actual Relvas seja "sensível" a gorduras aventaleiras, Mário Soares que se conforme como puder. Por exemplo, pague a senha - nem tudo pode ser à borla - e vá ao jantar dos Conjurados. Ainda está a tempo.

publicado às 16:56

Blogosfera em destaque

por Samuel de Paiva Pires, em 30.11.11

Entram para a coluna da direita e ficam em destaque quatro blogs que vivamente aconselhamos: Avenida da Liberdade, Brocas, Bruno Garschagen e Contra Mundum.

publicado às 13:05

"Pandurados"

por Nuno Castelo-Branco, em 30.11.11

Em 1975, Vasco Gonçalves influiu na recusa da hipótese de um contrato que permitiria o fornecimento de centenas de veículos militares Chamite ao exército Imperial Iraniano. Dizia-se que tal escusa se devia ao tipo de regime que vigorava na Pérsia, pelos "camaradas" considerada um "país fascista". O resultado foi o que se sabe. Não conseguimos manter as linhas de fabrico, estiolou-se a pesquisa, volatilizaram-se os recursos que talvez tivessem dado origem a uma pequena, mas eficiente indústria militar. Hoje em dia, o exército poderia ser equipado com viaturas de origem portuguesa, pelo menos na maioria das suas componentes.

 

Aqui está mais um exemplo da estupidez crassa que tomou conta do país: eis o "caso Pandur" de regreso

publicado às 13:04

Música para hoje: Otis Redding - My girl

por Samuel de Paiva Pires, em 30.11.11

publicado às 13:01

Coisinhas boas chegadas por mail.

por João Gomes de Almeida, em 30.11.11

“Gold is the money of kings; silver is the money of gentlemen; barter is the money of peasants; but debt is the money of slaves.”

 

Norm Franz, Money and Wealth in the New Millennium

publicado às 09:27

Hoje foi o dia em que me confessei comunista.

por João Gomes de Almeida, em 30.11.11

Ou melhor, marxista-leninista-trotskysta-morenista. Aqui.

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publicado às 00:44

Loucuras varridas

por Nuno Castelo-Branco, em 29.11.11

Mário Soares está "preocupadíssimo" com a situação na Europa, imputando à escória neo-liberal - aquilo em que Mussolini e Mário Soares concordarão ser "os plutocratas" - todas as presentes desgraças, aliás copiosamente causadas pelos camaradas da "terceira-via" Blair, Zapatero, Schröder, Sócrates e outros tantos. 

 

Fala em "revolução", mas nem sequer pode imaginar o que hoje em dia isso significará, pois será bem diferente daquilo a que o século XIX traçou como "rumo irreversível". Mau negócio para os bem colocados na vida. Paradoxalmente e na mesma entrevista em que ataca a confrangedora situação, o raladérrimo Mário Soares mostra-se um fervoroso federalista, quando noutras linhas se insurge contra a interferência externa - a troika - na condução dos negócios do Estado português.

 

Esta gente é louca varrida.

 

publicado às 18:00

 

Dia 15 de Dezembro Lisboa volta a ter ardinas em vários pontos da cidade, a venderem o jornal i. A compra do jornal irá ajudar as crianças apoiadas pela Fundação do Gil. Todos podemos ajudar, por apenas 1 euro e ainda lemos o jornal. Saibam mais aqui.

publicado às 15:27

A Tailândia de novo, para "variar"

por Nuno Castelo-Branco, em 29.11.11

A "Europa" que faz fosquinhas a tudo o que é traste neste mundo, anda muito ralada pela condenação de um fulano por delito de lesa-majestade. O caso torna-se risível, quando ficamos a saber que a "extrema preocupação" advém da delegação da U.E. em Bangkok, dado existirem fortes suspeitas acerca desta inestimável entidade, como ponto de apoio a certas tentativas subversivas que no ano passado culminaram com a destruição do centro financeiro e comercial da capital siamesa. Falhou o "golpe" e agora aproveitam tudo o que for possível para o minar da única instituição que concita a confiança dos tailandeses: a Monarquia.

 

A "Europa" bem podia ralar-se com os assassinatos selectivos comandados pelo partner Putin. De facto, enquanto na Tailândia a lesa-majestade acaba sempre dirimida por um indulto real, na mesmíssima "Europa" adoptam-se meios mais expeditos através de guarda-chuvas envenenados, tiros na nuca ou "desaparecimentos" convenientes. 

 

Tudo isto não passa de um sintoma de profunda frustração pela derrota dos intentos de poder pessoal do conhecido escroque Thaksin, hoje consubstanciado na pessoa da sua quase idiota, patética e incompetente irmã, a menina Yingluck. Washington e Pequim bem podem escolher outro tipo de "joint-ventures", pois aquelas executadas na Tailândia, têm sido o fracasso que se sabe.

 

Quanto ao "pobre coitado" do caluniador, bem pode contar com o perdão real do próximo dia 5 de Dezembro. Coisas da Monarquia...

publicado às 14:59

"Brocas" ultramarino

por Nuno Castelo-Branco, em 29.11.11

Aqui apresentamos um novo blog que decerto nos contará "estórias" ainda desconhecidas de um Moçambique que para sempre desapareceu. Para que a memória não se perca.

 

"É que Lourenço Marques mais não era do que uma vilória com pretensões e algumas benesses de que a menor era uma praia enorme que se estendia aos seus pés e se prolongava por quilómetros até à Costa do Sol onde existia um restaurante cervejaria, famoso pelos camarões e a cerveja geladinha, a “Laurentina”. Ora está bem de ver que nesses anos 40 e 50 do séc. XX, laurentinos e laurentinas eram os naturais da cidade que só depois passaram a ser chamados de “coca colas” em consequência da introdução desse refrigerante no consumo citadino. É que Moçambique usufruía da regalia de poder beber o refrigerante, aliás, muito menos açucarado do que o mesmo produto que se vende no cantinho português da Europa. Dizia-se, à boca pequena, que Salazar não deixava produzir a bebida em Portugal Continental só para fazer ferro aos americanos que não o apoiavam como ele desejava!"

publicado às 11:17

Despesinha pública (3)

por Nuno Castelo-Branco, em 29.11.11

Tudo sobre rodas bem caras e com contratozinhos blindados: AQUI

publicado às 10:00

1º de Dezembro

por Nuno Castelo-Branco, em 29.11.11

O alcaide de Olivença, pretende recriar os violentos eventos que conduziram à ocupação daquela vila pelas tropas espanholas comandadas por Godoy. Sabendo-se algo acerca das brutalidades cometidas contra a população oliventina - desde o momento da ocupação até à autêntica política de erradicação identitária ao longo de dois séculos -, não deixa de ser absurda, esta paródia engendrada pelo PP espanhol.

 

Se existisse alguém com coluna vertebral na Câmara Municipal de Lisboa, a edilidade promoveria já no próximo 1º de Dezembro, uma "reconstituição histórica" da defenestração de Miguel de Vasconcelos. Candidatos a actores não faltariam, pois "Vasconcelos" há-os de sobra, de Belém a S. Bento.

publicado às 09:47

O livro-bomba deste Natal!

por Pedro Quartin Graça, em 29.11.11

Já à venda em todas as livrarias do País.

 

publicado às 09:35

A falta de pilotagem do futuro que nos tolhe

por Samuel de Paiva Pires, em 28.11.11

A criatividade da engenharia social financeirística e impostadeira é inversamente proporcional à capacidade de governar com sentido de pilotagem do futuro. Entre uns subsídios, feriados, meia-hora de trabalho, portagens e impostos, numa azáfama de medidinhas de que não se consegue vislumbrar um rumo integrado e coerente, esquecemo-nos de olhar lá para fora e de nos prepararmos para o que aí vem. Por cá parece que ainda ninguém reparou que a 15 minutos de terminar o jogo do euro já estamos todos mortos. Nesta fuga para a frente do processo de gaspar-alvarização em curso, o nosso imaginário colectivo continua a preferir ignorar a realidade. A mesma que Passos Coelho acertadamente apontou: não vamos sair desta crise sem empobrecer. Todos, em Portugal e na Europa, sem excepção, e não apenas economicamente.

publicado às 20:53

Da éfemera vaidade da escrita sob a espuma dos dias

por Samuel de Paiva Pires, em 28.11.11

Michel de Montaigne, Da Vaidade:

 

"A mania de escrever parece constituir um sintoma de uma época sobrecarregada. Desde quando escrevemos tanto senão desde que nos encontramos em apuros? Desde quando os romanos o fizeram senão depois da sua ruína? Além do mais, tal como o apuramento dos espíritos, não há uma moderação organizacional; esta azáfama ociosa nasce do facto de que cada um se entrega indolentemente ao ofício da sua função, pervertendo-o. A corrupção dos nossos dias faz-se do contributo individual de cada um de nós: uns insuflam-lhe a traição, outros a injustiça, a irreligião, a tirania, a avareza, a crueldade, conforme sejam mais poderosos; os mais frágeis, entre os quais me encontro, inculcam-lhe a estupidez, a vaidade, a ociosidade. Parece que estamos na época das coisas vãs quando os acontecimentos perniciosos nos pressionam." 

publicado às 20:43

Assim é Portugal

por Pedro Quartin Graça, em 28.11.11

No fundo, o importante é ter amigos. Essa é que é essa.

publicado às 18:05

O Combustões convidou

por Nuno Castelo-Branco, em 28.11.11

"É já no próximo dia 7 de Dezembro, pelas 18 horas - com danças e comidas tailandesas - que terá lugar o acto público por ocasião da inauguração da exposiçãoDas Partes do Sião, momento alto em Lisboa das celebrações dos 500 anos de relações entre Portugal e a Tailândia. Ocasião única para seguir a trajectória das relações entre os dois países nos mais de cem documentos expostos - das cartas de Albuquerque ao Atlas de Fernão Vaz Dourado, dos tratados e convenções à literatura e à fotografia - para a exposição foi concebido catálogo ilustrado com 130 páginas, precedido por estudos."

 

A outra boa notícia é que a "outra gente" lá estará a sós da parte da manhã, evitando-nos assim, desagradáveis encontros imediatos.

publicado às 09:18

O fado é mesmo a canção do carácter nacional português

por Samuel de Paiva Pires, em 28.11.11

Depois de ver por aí algumas críticas ao reconhecimento do Fado (do qual sou apreciador) como Património intangível da Humanidade pela UNESCO, desculpem-me os meus amigos liberais mas como pessoa com alguma experiência em receber estrangeiros e mostrar-lhes o nosso país, e até tendo amigos no ramo turístico que fazem roteiros onde o Fado é um dos pontos altos, tenho a certeza que isto vai servir para publicitar um pouco mais o país. Basta andar por Alfama para perceber que as casas de fado são frequentadas em larga medida por estrangeiros, que obviamente falam com família e amigos e lhes sugerem sítios a visitar em Portugal. Outros três exemplos são Sintra (também classificada como Património da Humanidade pela UNESCO), os Pastéis de Belém e o Bairro Alto, locais internacionalmente conhecidos. Vem algum mal ao mundo por isto? Claro que se pode criticar a UNESCO e dizer que não serve para nada. Mas já que lá estamos, ao menos que façamos alguma coisa pela projecção externa do país, quanto mais não seja numa lógica utilitária (mais turistas, mais dinheiro). Não deixa de ser curioso ver liberais e alguns amigos comunistas a enfastiarem-se com isto. E mais curioso é quando se trata de algo proveniente de uma ordem espontânea (o fado e o movimento que originou a candidatura). No fundo, acabam por dar razão ao que consubstancia o fado, o nosso carácter nacional melancólico e pessimista. Até para verem este carácter reconhecido internacionalmente alguns portugueses são... pessimistas.

publicado às 01:24

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