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Kamikazes em Fúria

por Fernando Melro dos Santos, em 06.02.13

Um bando de loucos varridos, a quem só falta pedir desculpa por existirem, juntou-se para pagar as dívidas da imigrante ilegal Liliana Melo. Pagaram-lhe as cinco rendas em atraso, a conta da luz, e sabe-se lá o que mais. 

 

O que farão daqui por cinco meses quando houver mais cinco rendas e outra conta da luz em atraso? 

 

Valha-nos a estupidez e o complexo de culpa dos recalcadinhos. 

 

Vou abrir uma petição para que seja criada, no impresso do IRS, uma alínea que permita o débito directo de um imposto extra destinado a pagar as contas da luz dos que optam por não pagar as contas da luz. 

publicado às 14:43


14 comentários

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De Armindo Matos a 06.02.2013 às 14:53

fernando mendes!
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De João Pedro a 06.02.2013 às 15:04

Mas estão loucos porquê? Usaram dinheiro do próprio bolso para ajudar uma família numerosa e pobre a quem tiraram boa parte dos filhos. Qual é o problema? O dinheiro é do estado ou é deles? Devia era haver mais "loucos varridos" como estes, que não cedessem ao egoismozinho facilitista e desumano em que estamos metidos.
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De Fernando Melro dos Santos a 06.02.2013 às 15:10

João Pedro,


a meu ver, estão loucos porque parecem achar que a melhor forma de ajudar Liliana é incentivar as próprias práticas que a colocaram na situação problemática em que se encontra.


É demencial ser esbulhado pelo Estado e meter dinheiro do próprio bolso num problema causado pelo Estado com esse mesmo dinheiro. 


Da mesma forma, acho insano oferecer casas e rendimentos mínimos a "cidadãos" que auferem X, e deixar à sua sorte outros que auferem X+1. 


No meu entendimento, a atitude deste grupo seria válida se Liliana tivesse incorrido na pobreza e no endividamento por azar, por acaso. Não por negligência grosseira e desperdício das condições que lhe foram dadas em Portugal.
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De Miguel Madeira a 06.02.2013 às 19:41

Isso pode não ser muito relevante para o tema geral, mas onde foi buscar a informação que ela estará ilegalmente em Portugal? É que é a primeira vez que ouça falar nisso (e duvido muito que uma imigrante ilegal conseguisse ter tanto contacto com o Estado sem ser, ou deportada ou legalizada)
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De Fernando Melro dos Santos a 06.02.2013 às 19:52

As coisas com que o senhor nem sonha e no entanto acontecem.
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De Miguel Madeira a 07.02.2013 às 10:11


Bem, mas mesmo admitindo que uma imigrante ilegal pode passar anos a interagir com a SS, repito a minha pergunta: onde foi buscar a informação que ela é uma imigrante ilegal (coisa que eu nunca tinha ouvido falar até ontem)?
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De joão a 06.02.2013 às 19:43

Eu não percebo é por que razão alguém ilegal recebe RSI. por causa dos filhos, certo. Mas se é ilegal ou a legalizam ou a põem a andar. Fora isso estes adeptos da caridadezinha pró-imigrante desgraçadinho sempre me fizeram espécie, desde a épica história da Vuvu Grace, pelo menos.
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De Fernando Melro dos Santos a 06.02.2013 às 19:55

João, muito bem lembrado. Não consta que estes bantos da urbanidade gostassem de viver lá longe entre os cafres, pelo que devo concluir que é mesmo excesso de tempo entre as mãos.
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De Armindo Matos a 07.02.2013 às 19:52

E quem ganha 1000 euros que pague a crise. Os ricos, portanto.
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De Euroliberal a 10.02.2013 às 11:49

Esse nazi ainda ainda não foi expulso do blogue ? Deve ser um roto que não faz filhos e tem raiva de quem os sabe fazer: Se tiveres tomates para dizer o teu nome eu vou-te  mostrar como devem ser tratados os nazis...
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De Euroliberal a 10.02.2013 às 11:53

 Liliana: "Sou muçulmana, e a minha religião não me permite retirar partes do meu corpo. As técnicas e o juiz sabiam que eu não ia cumprir essa parte do acordo... O que o juiz me disse foi que tínhamos de deixar em África os nossos hábitos e tradições e que aqui tínhamos de nos adaptar."

Quer dizer: Este juiz incompetente e arrogante, autor de uma pérola de "sentença", utiliza cobardemente, fora dos autos, linguagem de extrema-direita incompatível com a Constituição e com a deontologia da magistratura. Onde está escrito que entre os hábitos nacionais a que os emigrantes têm que se adaptar (???) figura a laqueação de trompas e a renúncia à maternidade ? Desconhece a tradição cristã dominante no país ? Julga-se na vigência das leis racistas do III Reich ? Desconhece que os principios fundamentais, como o direito à maternidade e a liberdade religiosa, têm vigência universal, valem tanto aqui como em África ? É claro que, depois, hipocritamente todos negam que tenha sido esse o fundamento da sentença (a gentlemenship da magistratura já viveu melhores dias...), mas apenas para cair em novas e indigentes incongruências... Esquecem que a sentença fala por si. É tão fácil pressionar e acabrunhar uma emigrante desprotegida e sem advogado, não é, Meretíssimo ? E, cabe perguntar, já terá laqueado as trompas à sua mulher ? A partir de quantos partos pensa (com a SS) que tal é obrigatório ? Ah não ? É só para pretas muçulmanas ? Obrigado, estou esclarecido...
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De Euroliberal a 10.02.2013 às 11:55

 O caso é um rematado disparate administrativo e jurídico. Nao havia manifestamente perigo para as crianças envolvidas, porque (a própria sentença confiscatória de bebés o reconhece) havia forte coesão, solidariedade e amor familiar, que é, aliás, proverbial nas famílias muçulmanas praticantes. Pobreza havia, mas muito menos grave que a de milhares de famílias disfuncionais, drogadas, alcoolicas, promíscuas, pedófilas em que não há qualquer intervenção. Vacinas em falta, quem as não tem ? Crianças a tomar conta de outras por breves períodos existem até nas melhores famílias e não constitui qualquer perigo em parte alguma. Há 50 anos, a maioria das famílias eram numerosas e mais pobres que a da Liliana, sem electricidade, água corrente, casa de banho, casa salubre, vacinas, etc., e apesar disso, e porque havia forte solidariedade familiar, as crianças foram felizes e não ficaram marcadas. Bem pelo contrário. Onde está o perigo? Só onde não há valores familiares, nas sociedades ou épocas decadentes. A relativa pobreza e as faltas ligadas a esta nunca ameaçaram o equilíbrio emocional das crianças.

Depois há um grave problema constitucional de proporcionalidade: se a intervenção mais grave (a confiscação de sete filhos, a maior riqueza da Liliana, uma super-mãe para quem a maternidade é tudo) é tomada num caso tão simples e anódino, que medidas serão aconselháveis em casos de verdadeira emergência social, de pseudo-famílias disfuncionais, fracturadas, desviantes e sem pinta de valores familiares, isto é, o oposto da Liliana ? Acrescem problemas processais resultantes da ausência de um processo justo. Será razoavel que uma mãe seja privada de sete filhos (os presumidamente adoptáveis e convertíveis) sem pré-aviso, sem contraditório, sem presença de advogado, sem cópia atempada da sentença e sem possibilidade efectiva de recurso ? Esta lei celerada, manifestamente inconstitucional, não devia sequer ter sido aplicada por um tribunal.

Claro que o racismo islamófobo reinante sobretudo entre os seguidores de ideologias decadentes e fracturantes perturbou uma sã e objectiva valoração dos factos. O pendor abortista e anti-natalidade do establishment foi naturalmente espicaçado por uma muçulmana emigrante que se obstinava, por saudáveis razões religiosas, a não considerar a maternidade múltipla um obstáculo à sua realização profissional e pessoal e a rejeitar a sugerida esterilização negadora da sua feminilidade. Daí uma violação da sua liberdade religiosa tutelada pela Constituição. Sua e dos filhos “infiéis” a quem uma oportuna adopção naturalmente cristã alteraria oportunamente nome e crença. Tal como se fez no séc XVI com os filhos de judeus, tambem arrancados aos pais para conveniente cristianização.
Certamente que há que ouvir as duas partes, mas foi o lado dos “ladrões de bebés” que nunca quis ouvir e que, a avaliar por algumas pérolas de comentários que apereceram nos media, têm razões para tal, porque serão facil e claramente esmagados em debate aberto. O Tribunal Constitucional salvará, estou certo, a honra do convento. Mas terá que haver consequências em relação aos que prevaricaram gravemente. No interesse e por respeito das crianças que devem ser protegidas de um certo actvismo judiciario jacobino e fracturante que tem obvios preconceitos contra as famílias numerosas, coesas e fortes em valores familiares e religiosos que recusam a decadência ambiente. A intervenção cidadã de todas as pessoas de boa vontade ajudará a mais facilmente atingir esse objectivo. Portugal precisa de mais bebés e de mais super-mães como a Liliana. E, sobretudo, de mais bom senso na administração e na justiça.
 

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