Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Já passada a primeira década do século XXI, Portugal continua a persistir na teimosia de um mapa autárquico dos tempos da mala-posta e da revolução de progresso dos tempos dos Senhores D. Luís I e Fontes Pereira de Melo. Chegam hoje notícias do persistente aumento do défice público, enquanto nas autarquias continua o cortejo a que há muito nos habituámos, ou seja, uma espécie de rotundismo militante que apenas serve as tocas do costume.
A rotunda apenas tem dois fins: outrora, servia para pronunciamentos ilegítimos, mas hoje, passado o sangue na guelra, destina-se a rotundar certos interesses tão pouco públicos quanto ilegitimíssimos.
Enquanto o caciquismo for a grande bandeira de todos os partidos presentes em S. Bento, qualquer oratória acerca de "mudança", não passará disso mesmo: oratória, conversa do chácha.