por Cristina Ribeiro, em 25.10.13
" Quando Thiers apresentou pela primeira vez na tribuna francesa a sua célebre máxima de que " o rei reina mas não governa, tal profundidade, ou antes, tal sal, acharam os filosofantes da época no dito do dizidor que, sem mais enxame, foi recebido por todos e transformado em aforismo político.
O princípio de Thiers é falso, e não pode deixar de ser seguido de péssimas consequências, ainda nas monarquias representativas para que foi inventado.
Realeza sem " realidade ", ou poder régio sem ser " real ", não vejo para que possa servir. Se se quer dar ao aforismo do publicista francês sentido verdadeiro, profundo, e cheio de úteis consequências práticas, é preciso transformá-lo neste outro: O REI GOVERNA, MAS NÃO ADMINIISTRA. "
Gama e Castro, « O Novo Príncipe »