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Ao contrário do que alguns pensaram, não estava de férias mas sim na organização do seminário da Juventude Portuguesa do Atlântico. Detesto esta sensação de quebra de adrenalina e de fim de seminário, quando nos despedimos de pessoas com as quais passamos uma semana a partilhar o mesmo espaço numa base militar, neste ano agravada ainda por algo que já não me afligia há muito, nesse constante criar de laços transnacionais individuais e de redes que tanto caracterizam a comunidade ou sociedade (consoante as preferências de cada um) internacional contemporânea.
Entretanto aquela guerra que vai decorrendo na Europa, ali para os lados do Caúcaso, ganha estranhos e intensos contornos de proximidade quando temos 3 participantes georgianas à nossa frente, uma delas a dada altura sem saber do irmão que se encontra perto do local dos ataques russos. Já agora, como pergunta o Henrique Raposo, que tive a oportunidade de conhecer nestes dias, quando é que a Europa volta de férias?
Já eu, no fim de um ano entre Brasil e Portugal, no fechar de um capítulo e no amanhecer da abertura de outro, com a conclusão da licenciatura a distar apenas um ano, vou finalmente de férias, e é já daqui a pouco. Três semanas divididas entre Coruche e Ferreira do Zêzere, piscina, praia, festas de terrinha, leituras e muita conversa em família e com amigos, é o que me espera.
Volto mais logo porque por aqui não vamos de férias. É só fazer as malas e afastar-me da capital. Até já.