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O governo, bem, há que dizê-lo, resolveu tornar mais visível o programa de acolhimento de refugiados da Venezuela. Mais vale tarde do que nunca, é o que se diz nestes casos.
Nem teria sequer outra opção, apenas cumpre aquilo a que se comprometeu constitucionalmente. Basta agora convencerem quem para Portugal queira vir, a estabelecer-se no continente onde existem mais capacidades de integração, mais oferta e espaço.
Criem-se então as condições, as linhas de crédito, os alojamentos a obrigatoriamente serem cedidos pela banca intervencionada pelo Estado - possui milhares de casas em carteira -, as escolas para os filhos e os médicos de família. A questão da saúde será talvez a mais urgente.
Talvez assim mitiguem o opróbrio que sobre o esquema vigente caiu após certas coisas das quais foi e ainda é o único responsável. Em suma, uma forma indirecta de pedir desculpas a quem, mesmo passadas algumas décadas, ainda não se esqueceu.
Organize o governo uma campanha de angariação de boas vontades a título gratuito e logo verão os voluntários que se apresentarão. Aqui estará um deles.
* Não se esqueçam de accionar as linhas de auxílio gizadas em Bruxelas para este fim que é precisamente idêntico a outros.