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Os rostos das crianças e das mulheres são adjectivados de magros, pálidos e macilentos, além de sujos e «ranhosos», no caso das crianças. Outros epítetos usados para os menores vadios eram; «chagados», «mazelentos», «maltrapilhos e descalços», consideravam-nos, aínda, «farrapos humanos», que nada tinham de alma, só instintos «...de pequenas feras», «bárbaros», «aves de rapina» (1922-O Século 15/5/1922)]
Os homens apresentavam-se com grandes barbas, mal cuidadas, sujas e reflectindo o desmazelo próprio de quem tem outras preocupações prioritarias.
No vestuário — que muitas vezes não passava de um monte de andrajos — destacam-se algumas peças susceptíveis de distinguir os dois sexos: o gibão, ou o velho capote militar que alguns homens envergavam, e o xaile de tons escuros com que se cobrem as mulheres, servindo por vezes também de cobertor aos filhos que se aninhavam junto às mães para se protegerem dos rigores do clima.