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Já cá faltava a referência do candidato Vital Moreira. Pode alguém que se arrogue de ter combatido o fascismo que nunca existiu em Portugal arvorar-se de arauto da liberdade de expressão quando outros sentem que há uma claustrofobia intelectual que emprobrece o debate político? Aparentemente pode. Afinal, a coerência não é virtude que preocupe os portugueses, que não podem, por isso, queixar-se da classe política que têm. Como é bom poder ser tudo e o seu contrário quando nos dá jeito. Vital Moreira, Sá Fernandes e outros que tais que o digam.
Recupero algo que escrevi há tempos:
Já chateia sempre a mesma lengalenga em torno do 25 de Abril e da "ditadura fascista" e essa mania de que nós mais novos devemos tudo e mais alguma coisa aos que fizeram o 25 de Abril. É por isso que em 30 anos pouco avançámos, continuamos um povo inculto, com 9% de analfabetos, e um dos povos com menor consciência política na Europa. Basta que um partido comunista ainda tenha legitimidade neste país para termos a clara noção de que estamos desfasados da realidade. Se realmente soubessem o que é o comunismo esse seria tão ou mais abominado que o fascismo italiano ou o nacional-socialismo alemão. Há 30 anos que andamos num regime com uma clara ditadura intelectual e cultural de esquerda, felizmente que, como vai notando uma professora minha, as novas gerações estão cada vez mais à direita, a ver se acabamos com este sufoco intelectual que me corrói as entranhas de cada vez que oiço ou leio as maiores barbaridades em termos de teoria política.
E já agora, confirma-se o que tinha escrito assim que soube os nomes dos candidatos do CDS/PP às eleições Europeias. O meu voto vai direitinho para o CDS, especialmente a pensar em Nuno Melo.