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tem-se esvaziado bastante e a tibieza para intervir tem sido evidente ( ... ). Contudo, a própria existência da monarquia confere um sentido e uma identidade mais proeminente a uma soberania. Mas para isso penso que teria de haver um conselho de Estado ou uma câmara alta não sujeita ao sufrágio universal e que garantisse a execução da constituição com poderes acima dos dos Parlamento. (... ) Homens da envergadura de D.Pedro V. assim como de seu pai D.Fernando de Saxe Coburgo não sei se alguma vez poderão voltar a existir mesmo preparados para isso desde o berço. Sou um monárquico muito céptico e creio que muita coisa mais terá de mudar para além de e antes de o regime de soberania. Mas quem sabe se esta conjuntura de caos e crise não se tornará favorável a grandes alterações? " escrevia o Pedro há tempos na caixa de comentários.
Hoje, no dia em que se comemora mais um ano daquele fatídico dia 11 de Novembro, tenho ainda esperança - se não fôr para amanhã, para um futuro ainda incerto - que uma educação orientada, desde pequeno, no Sentido de Estado, do Bem Fazer, que tantas glórias trouxe a Portugal no passado, torne possível o despontar de um príncipe, e não me refiro apenas à hereditariedade, a orientar um barco à deriva. Em suma: um Homem do Leme com fibra.