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- Só praticável numa escala local o mais mínima possível, visto que a atomização do voto desresponsabiliza o cidadão e entrega importantes decisões da nação aos ímpetos da maioria.
- A democracia directa de grande escala só é possível num país de cultura igualitarista.
Os países igualitaristas estão dependentes da Vontade Geral.
A Vontade Geral, segundo alguns liberais sectaristas, está acima da "Lei, da Constituição, do ALtar e do Trono".
- A Democracia Directa é anti-racional e anti-intelectual. As decisões referendadas estão dependentes não de quem percebe do assunto, mas sim de quem conseguir expôr melhor os temas em discussão perante as Massas, recorrendo às normais falácias.
- O seu igualitarismo é, logicamente, incompatível com a Liberdade.
- É, por último, apenas possível nos países de cultura colectivista e não-personalista.
Logo, é possível nalguns países protestantes, e impossível em todos os países da europa católica.
- É também o príncipio mais anti-cristão de que há memória.
Cada Referendo é uma Demanda pela Verdade. Essa Verdade, que é inatingível ou inaceitável pelo baixo nível dos representantes políticos, que acham a opinião dos eruditos contrária aos seus usos e ideias políticas, é por isso atirada ao Povo, para que decida conforme aprouver à maioria.
Também Pilatos fez assim. "O que é a Verdade?" perguntou ao Senhor, e a seguir deixou que o povo, em saudável democracia, lhe desse a resposta.