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e eu, quando veio à baila a azáfama de compras neste período perto do Natal. Concordámos em que " dantes " as coisas eram muito mais simples e frugais, mas o encantamento, não obstante, muito maior.
Pequenos, no nosso sapatinho deixado na noite de 24 na lareira junto do presépio, cabia apenas um brinquedo, que víamos só na manhã do dia 25. Antes de aí o deixarmos desfrutávamos por inteiro da ceia, as tradicionais batatas cozidas com bacalhau. Não sei em que momento se deu a viragem, mas agora já ninguém fica contente com uma coisa só, e o Natal já quase é só a distribuição de presentes, a ceia quase despachada, com toda a gente a perguntar se ainda falta muito para a meia-noite.
Não me lembro dos presentes que tive o ano passado, mas acho que nunca vou esquecer aquele Natal em que do meu sapatinho saía uma boneca Nancy - uma coisa só, mas que encheu de alegria esse dia e muitos que se lhe seguiram.
Gostava que o Natal voltasse a ser o que era.