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Ver pessoas minimamente inteligentes a afirmar que os confrontos entre adeptos ingleses e russos em Marselha mostraram ao mundo os valores da civilização Ocidental, e a procurar, desta forma, defender os que professam o islão, é não só confrangedor como revelador da ignorância a respeito das mais elementares regras da lógica e do método científico. Não só é uma inferência inválida que consubstancia uma generalização abusiva e, naturalmente, errada, - e não nos esqueçamos que muitos dos que enveredam por este pensamento absurdo não se cansam, quando ocorre algum atentado terrorista inspirado pelo fundamentalismo islâmico, de bradar que os protagonistas do terrorismo fundamentalista islâmico não são representantes do islão nem falam pela generalidade dos muçulmanos -, como, infelizmente, se trata de um tipo de pensamento alicerçado no esquerdismo contemporâneo que, como assinala Roger Scruton em Fools, Frauds and Firebrands, utiliza qualquer argumento, por mais falhas que tenha, para denegrir a herança cultural Ocidental. De facto, graças a este tipo de pessoas, que pululam em todas as instituições ocidentais, em particular nas universidades, parecemos ter entrado, como também salienta Scruton, num período de suicídio cultural.