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O exercício é simples. Nem sequer irei apelidar esta transmissão radiofónica de fake news. Não vale a pena o esforço. Mas irei restringir-me a uma tradução simples do enunciado. Quando António Costa diz que está tranquilo em relação ao Montepio Geral, na realidade pode estar - os arguidos que por aí grassam ainda não foram acusados do que quer que seja. E o Papa vem aí. Isso ajuda a fé dos socialista. Promove o perdão e a absolvição. Mais; "não vivemos na Alice do País das Maravilhas". Engana-se redondamente. Vivemos, sim senhor. Desde que a Geringonça assumiu o poder a Austeridade foi convertida pelo pequeno príncipe em algo diverso, mas equivalente - as taxas e impostos, almas-gémeas da sua natureza tributária, oferecem agora uma aura romântica. "Foi o Lone Star que quis a presença do Estado porque credibiliza o banco". Errado, caro Watson. O Lone Star quer o Estado preso ao embrulho porque o risco é assinalável - nada tem a ver com prestígio ou eventuais comendas de Marcelo. Mário Centeno foi sondado para presidente do Eurogrupo? Talvez tenha sido. Não seria mais honesto afirmar que Centeno deve ser intensamente sondado? Sim, deve. Ou seja, auditado para perceber que truques orçamentais foram sacados da manga para cumprir as regras da Comissão Europeia e cujas consequências flagrantemente visíveis serão pagas pelos portugueses. Assim, também eu, à custa do crescimento económico minguado pela falta de investimento. Costa admite acordos à esquerda? Uma geringonça de maioria? Há qualquer coisa que não bate certo nesta fórmula de nem peixe nem carne. Está entalado entre a Catarina Martins e o Jerónimo de Sousa - sai uma sanduiche e um prego, por favor. Desbloquear as carreiras na função pública? Simples. Promover todos os funcionários públicos a chefes de departamento - quem precisa de índios? E as Parceiras Público-Privada? Pois. Dão mau nome ao socialismo totalitário que abomina o desempenho positivo do sector privado. Mencionem apenas os podres e escondam os casos de sucesso e declarada poupança dos contribuintes - isso não interessa nada. Descentralização e transferência de poderes para as autarquias? Sim, música para os ouvidos de estruturas regionais e eleitores que votam nas próximas autárquicas. E para rematar: "se existe sector onde é possível prever a longo prazo as necessidades, esse sector é o sector da educação". Enganado, caro António. São competências exógenas, muitas delas híbridas, e certamente criativas, que irão determinar o perfil do trabalhador. E esses atributos não se ensinam em escolas cujos modelos de educação assentam em convenções caducas, falidas. De resto apreciei muito o que António Costa teve para dizer. Foi muito divertido. Sinto-me renascido.

publicado às 11:41


1 comentário

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De Ricardo a 11.04.2017 às 11:07

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