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Hoje vimos Passos Coelho, alquebrantado, cometer seppuku por conta de uma série de gente cujo suicídio, bem provável, não se deu de forma tão ritual.
O douto e afável fisco, província de leitões cobertos a unto, declara que o IRS poderá ser pago a crédito (para legar aos filhos a canga da submissão ao muezzim tesoureiro) e o IMI a prestações (para que sobre maior folga com a qual se possa consumir inutilidades, e assim recorrer a crédito) demonstrando cabal e ilatoriamente a lei zero da termodinâmica.
Ainda não se sabe quantos desapareceram nos incêndios, nem sob que guisa real se acoita Sebastião, e tão pouco o actual tamanho dos babygrows que envergam os filhos de Cristiano Ronaldo.
Sabe-se que o estio é longo e a memória curta, e sabe-se igualmente aquilo que já se sabia do panorama vindouro: é como o viu Stendhal, vermelho e negro.
De resto, para onde desagua o sumidouro que mantém hospitais imundos, helicópteros em terra e pessoas na morgue? Para o prostíbulo do costume, o quintal do vizinho. Filho da puta que não se fica a rir por ter um carro maior que o da minha Aurora.