De Diogo a 21.04.2015 às 09:34
O embuste Syriza - ou uma forma encontrada pelo Monopólio Financeiro para serenar o crescente sentimento de rebelião das populações.
Cronologia da extorsão e de uma tentativa de amansamento da população:
1 - Subitamente e SIMULTANEAMENTE, em todo o Planeta, o Monopólio Banqueiro Mundial (nas mãos de meia-dúzia de indivíduos) forja uma «Crise Financeira Global». Ali, é a crise dos subprime; acolá, são os produtos tóxicos; além são as «imparidades bancárias»; algures, é a incompetência dos banqueiros; aqui é a corrupção dos banqueiros, alhures é o dinheiro que se evapora dos bancos, etc. Em suma, por uma extraordinária coincidência e pelos mais variados motivos, a «Crise Financeira Global» aconteceu em todo o lado ao mesmo tempo. Este facto é claramente indiciador de que toda a banca mundial age a uma só voz e é propriedade de uma pequena elite.
2 - Consequentemente, e para evitar um efeito dominó (ou de contágio) de cariz financeiro de consequências "catastróficas", os «representantes eleitos - políticos» de todos os países afadigaram-se em recapitalizar os bancos à custa dos respetivos contribuintes. Nunca, na história da humanidade, tantas «indústrias financeiras» receberam tanto apoio monetário de tantos pagadores de impostos...
3 - Neste esforço para aguentar a «Indústria Financeira», sem a qual (segundo a esmagadora maioria dos comentadores mediáticos) a vida económica no planeta seria insustentável, o Monopólio Financeiro Mundial criou, e falando apenas da Europa, os «Serviços da Dívida», os «Memorandos da Troika», as «Políticas de Austeridade», as «Reformas do Estado», as privatizações das empresas nacionais lucrativas, etc., etc., etc...
4 - Contudo, perante a crescente revolta das populações que, com tanto de estúpidas como de ingratas, não sabem reconhecer o esforço que a «Indústria Financeira» têm feito por elas, o Monopólio Financeiro Mundial achou por bem, e graças ao seu apoio financeiro e mediático, substituir alguns partidos do «Centrão» por partidos de «Esquerda Radical». Isto, para acalmar a ira das populações...
5 - Desta forma, a Grande Finança subsidiou e propagandeou na Grécia o partido Syriza (Coligação da Esquerda Radical ) para substituir o PASOK (o PS grego) nos partidos que formavam o Centrão grego. Em Espanha, a Grande Finança está a subsidiar e a propagandear o partido «Podemos», que já aparece como vencedor no caso de umas eleições gerais em Espanha com 27,7 % dos votos em comparação aos 26,2 % do PSOE (PS) e 20,7 % do PP (PSD).
6 - O Syriza, que antes de ter vencido as eleições, prometia partir a loiça toda - recusar o pagamento da «Dívida», rasgar o memorando da Troika, dizer não às privatizações, acabar com a Austeridade, etc. - em menos de uma semana após as eleições virou o bico ao prego e deu uma volta de 180º.
7 - O Monopólio Banqueiro Mundial, para tentar manter a aparência de veracidade da «revolução grega», deu instruções a alguns dos seus actores (melhor dizendo, lacaios) na Alemanha, em Portugal e no grego Syriza, para protagonizarem uma pequena comédia cujo guião consistiria no seguinte:
a) A Chanceler alemã, Angela Merkel, e o Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, dariam a impressão que é a Alemanha que anda a sustentar isto tudo e mostrar-se-iam irredutivelmente contra qualquer mudança de políticas não austeritárias.
b) O Primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, e a Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, mostrar-se-iam absolutamente solidários com as posições do governo alemão, reforçando que mais austeridade é o caminho certo para a prosperidade, e dando um valente puxão de orelhas ao Syriza, aos gregos em geral e a outras populações europeias pouco dadas a sair da sua zona de conforto...
c) O Primeiro-ministro grego, Aléxis Tsípras, e o seu Ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, mostrar-se-iam triunfantes por terem afrontado os grandes poderes financeiros europeus e mundiais, embora sem terem conseguido qualquer resultado.