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Há uma e uma só razão pela qual os povos do sul adoram ver-se num quadro de sodomia financeira passiva, e ela pode ser descrita numa imagem.
Podiam ser as vinte marcas de shampoo na prateleira do Continente, as noites no Lux e o gin com toranja do Malabar a trinta euro, ou podia ser o iPad novo da Babá e o primeiro Audi do Binau.
A merda é a mesma: nunca o rectum colectivo popular esteve tão em conta. Neste caso escolhi ilustrar o postal mostrando que apesar do preço, os bilhetes para ver Kraftwerk em Lisboa já estão praticamente esgotados. N'as redes, o debate fica-se pelo "vais?" e "onde jantamos?", em conveniente e inexorável alienação.
Quando vier o monhé vai ser pior.