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Estamos a viver um momento histórico, cujas consequências, na sua totalidade, são ainda desconhecidas. Só conseguiremos ter uma noção holística do impacto do Brexit daqui a uns anos, quando percebermos o que terá acontecido ao Reino Unido e à União Europeia. Pelo meio, convinha começar a pensar no que se poderá seguir, como se faz neste artigo do The Guardian, e tentar evitar a histeria e as alegadas análises de quem, na verdade, dá essencialmente voz aos seus vieses ideológicos e preferências pessoais. Neste momento, ainda é cedo para saber se o Reino Unido se desagregará – apesar de o governo escocês parecer querer realizar um novo referendo sobre a sua independência em relação ao Reino Unido –, se ocorrerá um efeito dominó na União Europeia com vários países a procurarem seguir o mesmo caminho do Reino Unido, ou se, pelo contrário, o Brexit poderá levar a um reforço do papel do Reino Unido no mundo e/ou a uma reforma das instituições europeias no sentido de as tornar mais democráticas e accountable perante os Estados Membros. Por ora, resta apenas apreciar, goste-se ou não do resultado, a forma como se vive e respeita o processo democrático no Reino Unido, e relembrar o célebre póster datado de 1939: