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"Os nove países integrantes da CPLP são lusófonos. Se entre os seus princípios fundadores estão o primado da paz, da democracia, do estado de direito, dos direitos humanos e da justiça social, também é verdade que a força inspiradora da organização punha os valores na lógica de uma lusofonia em diálogo."
A escriba nunca terá ouvido palavra que fosse a respeito de trivilidades como a chacina de toda a oposição negra não-samorista. Pouco lhe importará a astronómica soma de crimes perpetrados ao longo de vinte anos de regime capitaneado por Samora e sucessores. Para a menina Isabel, as chacinas na Angola de Agostinho Neto, a sua ocupação de facto pelos cataneiros de Fidel, foram coisa pouca ou passageiras brisas da estória. A liquidação de milhares de negros, ex-soldados do exército português na Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, "nunca" existiu, talvez sendo execrandos ecos da influência da propaganda vinda dos tempos em que o seu pai era Ministro do Ultramar do governo de Salazar.
Quanto aos roubos e apropriação dos bens públicos pelas oligarquias libertadoras de alguns destes países africanos, deverão para Isabel ser coisa marginal, pois habituada como está a assistir a actividades paralelas na antiga Metrópole, não valerá a pena levantar lebres em capim alto.