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A repetição ad nauseam de que o "Islão é uma religião de paz" não torna esta patetice numa verdade. Na realidade, nem o Islão nem o Cristianismo são pacifistas, pois estão no seu cerne as ideias de conversão, submissão e aniquilação do Outro, o que implica e implicou sempre violência, quer psicológica, quer física. Claro que para o Cristianismo o tempo das Cruzadas já lá vai e o confronto entre catolicismo e protestantismo já não tem os contornos de outrora, além de que as seitas fundamentalistas são residuais, mas para o Islão a violência continua a ser um instrumento primordial. Independentemente da crença em Deus, a religião está sujeita aos desejos e ímpetos humanos e historicamente talvez apenas o número de mortes causadas pelos totalitarismos do século XX supere o número de mortes em nome da religião.