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«Mais eis que, agora livres do peso de funções oficiais, ao abrigo do invejável título de ex-ministros, tudo o que dizem parece estar certo e carregado de sensatez, quando antes era tudo ao contrário. Agora têm soluções para todos os problemas e conseguem detectar falhas de calibragem na mais discreta medida. Curiosamente, se a memória não me falha, desde que aderimos à UE nenhum ex-ministro das Finanças alguma vez regressou à função em data posterior. Trata-se de uma infelicidade nossa porque, muito claramente, o ideal era ter um ministro das Finanças que fosse um ex-ministro das Finanças. Como o circuito da carne assada das conferências nos demonstra repetidamente, um ex-ministro das Finanças que fosse ministro das Finanças endireitava Portugal em 100 dias.»
Paulo Gorjão, «A sapiência que chega sempre atrasada», no Bloguítica.