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Ou será o inverso? O pesadelo, esse é seguro.
Portugal deve continuar a viver com boas notícias nos próximos tempos, “mas seria um erro fingir que o país encontrou uma solução duradoura para os seus problemas“. O aviso é de um economista do Commerzbank, em nota enviada aos investidores, que alerta que “só graças à política de juros baixos do BCE é que são suportáveis os custos da dívida pública e privada”. Quando, finalmente, as taxas de juro subirem, Portugal caminha para ser “um dos países que mais vão sofrer com isso”, porque “a competitividade ganha nos últimos anos já está a ser prejudicada pelas políticas” de um Governo que está a fazer com que Portugal esteja a “voltar à tendência pouco saudável que só foi interrompida momentaneamente pela crise financeira“.
A nota foi enviada pelo economista Ralph Solveen, do Commerzbank, aos clientes deste que é um dos bancos mais influentes no mercado de dívida europeu. O economista faz um ponto de situação sobre Portugal, dias após a saída de lixo do rating da S&P, e coloca em causa que tudo esteja a correr bem, se se pensar no médio e longo prazo.