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1. Os balbuciares bem dignos deste agente 00-Zero. Uma escabrosa oralidade digna da taberna do carrascão, umas tantas considerações infamantes para quem as pronuncia, recheadas de arrogantes aldrabices descaradas. É o mínimo a dizer acerca das excelsas declarações proferidas por aquele que foi o escuso Venerando do esquema vigente. Afinal, pelas próprias palavras confirma o retrato que dele Paula Rego magistralmente executou: um patético homenzinho.
"Farto"e "à rasca", exactamente o que dele poderia agora, hoje mesmo, Portugal inteiro dizer.
Escarafunchando bem, tudo se resume a isto: a famosa embaixada de banqueiros que dele sacou a dissolução parlamentar para logo ele poder alçar aquele que seria um dia conhecido por Sr. Quarenta e Quatro, foi certamente a despoletadora da troika que para nossa vergonha nacional uma vez mais chegou, atacando os bolsos e pior ainda, as consciências e a honorabibilidade de todos. Ganharam os banqueiros, ganharam os famélicos especuladores.
Uma asquerosa vergonha absoluta, este sujeitaço chorão. Um vómito.
2. Angela Merkel na WH ( Casa Branca e não WH das matrículas dos veículos da Wehrmacht).
O que dela durante anos disseram? "Nazi", "safada", "sopeira", "vacarrona", "besta", egoísta", "megera", "coirão", "aprendiz de ditadora", "esmifra-pobres" e sabemos nós o que mais.
O que dizem dela agora precisamente os mesmos? "Grande estadista", "mulher decidida", "espantosa visionária" e por aí fora. A que se deverá esta súbita viragem no opinionismo?
A resposta é simples: congratulam-na exactamente pelo maior erro da sua já longa e torturosa carreira política iniciada na defunta RDA dos radiosos futuros. Que erro? Esse mesmo em que estão a pensar.
Entretanto lá foi ela apressadamente falar com Trump. Para disfarçar, alguma NATO e muita nata de negócios em perigo, a Mercedes, Audi e BMW que o digam. Estas três empresas, entre muitas outras. O resto é paisagem.