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A bola vermelha de Centeno

por John Wolf, em 29.01.18

 

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Mário Centeno acredita na sua inocência. Mas existe algo estranho no câmbio de divisas. Dois ingressos para ver o seu clube jogar a troco da isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) da Realitatis? Bizarro, para dizer o mínimo. A desproporcionalidade entre uma coisa e outra é flagrante. Mas se subtraírmos os dois bilhetes para ver o glorioso fazer rolar o esférico, e nos concentrarmos na isenção do IMI, talvez haja gato. António Costa não pode afirmar jamais - à Lino. A ver vamos quais os contornos desta história mal contada e muito pouco esclarecida. Uma coisa é certa: a haver uma crise, a mesma será à escala europeia - não fosse Centeno o (ainda) presidente do Eurogrupo. Em política, a palavra nunca está proibída. E nem é preciso andar a 30kms por hora. Ridículo é António Costa. Os portugueses têm o direito de saber se houve cambalacho ou não. E o primeiro-ministro tem a obrigação de responder. Há coisas que não se podem admitir. Há coisas que os socialistas podem ter de confessar.

publicado às 18:22

A geringonça e o SMS do Benfica

por John Wolf, em 15.02.17

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Não me vou armar em comentador de futebol. Pesco muito pouco do jogo. Para impressionar os mais distraídos, e fazer gala, declaro que fui comentador do Eurosport para disciplinas equestres. E mesmo tendo praticado hipismo durante 30 anos, e humildemente competido em Dressage, afirmo categoricamente que o que sei corresponde a uma gota no oceano. Foi pela mão de um grande comentador de Futebol, por sinal sportinguista, que fui parar ao Eurosport, de 1999 a 2004 - esse senhor chama-se Rui Tovar. Para além de ter sido um profissional absolutamente brilhante, tinha outras qualidades - era um cidadão vertical e foi um grande amigo. Feito o preâmbulo e rendida esta pequena homenagem a um genuíno jornalista, passemos ao dia seguinte ao jogo da Champions League entre o Benfica e o Borussia de Dortmund. É notável como a política imita a bola ou vice-versa. O desempenho do Benfica ontem assemelhou-se à performance da geringonça. O Benfica mentiu em campo, mas foi capaz de enviar um SMS para o fundo da baliza do adversário. A equipa não existiu nas duas metades dos campo, nem nas duas metades do encontro, mas foi capaz de fazer o balancete pender a seu favor. Tudo isto é muito parecido com a prestação do governo de António Costa que, pesem embora as deficiências estratégicas de vulto, no jogo de dissimulação parece enganar a realidade como se estivesse estado no mesmo campo de ilusões. Se formos criteriosos e objectivos, analíticos e desprovidos de paixão (ressalva: não faço parte de clubes de futebol, nem das artes e letras - dou toques a meu bel prazer e bato da bola como quiser), sabemos todos que o Benfica não se aguentará em terrenos borussianos porque depende da tômbola. Nessa medida, a geringonça é uma fotocópia desse estado de arte. Vive da impressão rápida, depende da anulação de SMS e nem sequer sabe usar o Twitter. O problema, no entanto, não se restringe à matéria em si, aos factos. Os relatadores e alegados jornalistas continuam a contribuir com doses maciças para um estado anestésico e de decepção - douram a pílula e querem que o espectador engula a ficção alternativa - Não, não tombou nenhum gigante da bola. Como disse, não percebo de futebol, mas o Benfica não foi capaz de se organizar nem de um modo defensivo nem de um modo ofensivo (o meio-campo nem sequer menciono), e ficou dependente de um guarda-redes de extremos - ora defende magistralmente, ora comete erros infantis. A soma do executivo de Pizzi ou Salvio, ou Mitroglou, as estrelas da companhia, colocou em evidência o socialismo equilibrado e eficaz do Borussia de Dortmund. Não reparei num Centeno de proa naquela equipa alemã nem vi outros delfins a dar ares da sua graça. A equipa alemã falou a verdade justa e equitativa. Teve comportamento de um bloco sem bicos sem mentiras, enquanto o Benfica foi neo-liberal e especulou. Mas não investiu. Colocou as fichas em cima da mesa e deixou-se levar pela toada de um partido organizado. É o que eu digo. Não percebo de futebóis. Deixo-me sempre descair para a política. Como um trinco.

publicado às 15:17

Imitação barata do PS

por John Wolf, em 05.06.15

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Imitação barata: Jorge Jesus está para o Sporting como António Capucho está para o Partido Socialista. O primeiro também pôs um capucho vermelho a um certo clube.

 

 

publicado às 21:32

Os gregos e o campeonato da Europa

por John Wolf, em 18.05.15

 

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Enquanto alguns festejam o 34º e outros se queixam de cargas policiais, aproximamo-nos a passos largos do fim de um outro campeonato. Uma liga onde Portugal disputa o seu futuro. A Grécia está cada vez mais perto de um desfecho dramático. O default grego é uma inevitabilidade. Aquele país praticamente já não tem dinheiro em caixa para pagar as contas. Como vem descrito no artigo do CNBC, resta saber quem irá abater o cavalo (de Tróia). Tsipras já disse que não a um referendo que em última instância aprovaria mais medidas de austeridade. Pelo andar da carruagem não haverá uma entidade externa a empurrar a Grécia para fora do euro. Serão os decisores políticos gregos que carregarão o ónus da falência. E se Tsipras e Varoufakis forem fiéis ao estilo a que nos habituaram, irão vender a tragédia como um sucesso. O governo de Passos Coelho sabe que estes eventos jogam a seu favor. A instabilidade externa promove, sem margem para dúvida, a ideia da necessidade de continuidade. O aventurismo dos socialistas já se está a fazer sentir. As sondagens podem ter valor relativo, mas António Costa já não convence o eleitorado nacional. Iria mais longe até. Comparado com Seguro, não acrescentou nada que se possa ver. Distingue-se do seu antecessor, mas pelos piores motivos. Não pretende a regeneração nem do partido socialista nem da ideologia subjacente. Há portanto semelhanças entre Tsipras e Costa: são ambos teimosos. E provavelmente passarão a ter mais em comum - derrotas políticas. Há outra coisa  de que António Costa se esqueceu: já não pode entregar a taça a Luís Filipe Vieira ou a Jorge Jesus nos paços do concelho. É assim. Foi bom enquanto durou.

publicado às 12:17

Portugal, uma enorme fotocópia

por John Wolf, em 11.02.15

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É perigoso viver em Portugal. Muito perigoso - o país anda entretido com as fotocópias de Sócrates e o corte de relações institucionais entre o Sporting e o Benfica. Enquanto isso a Europa vive a maior crise desde que há memória. A vingança da Austeridade e a promessa de que a Merkel seria esmagada alimentou excessos nos discursos e novas figuras de estilo na Europa. Tsipras e Varoufakis, sem dúvida que serviram para agitar as águas instransigentes da política, mas não passam de marionetas de um esquema maior. O dia de hoje pode também figurar na história, mas não pelas razões que os gregos invocam. A Grécia bem pode ameaçar arrastar ao fundo uns quantos colaboradores se as suas exigências não forem cumpridas. Mas não é bem assim. Os mercados já começaram a descontar a "inexistência" da Grécia no quadro europeu. Os ânimos exaltados do duo grego serão rebaixados pela determinação dos políticos dos centros de decisão que não desejam uma hecatombe com efeito de dominó, o que em última instância deitaria a perder o grande sacrifício de alguns, entre os quais Portugal. Se derem despacho ao requerimento dos gregos a coisa muda logo de figura. Seria como entregar argumentos válidos a outros demandantes. Portugal não é a Grécia, nem precisa de ser a Irlanda. Certamente terão de passar alguns anos para que Portugal perceba que os caminhos trilhados pelos outros não servem as suas causas. Como já havia escrito, da escolha múltipla a decisão efectiva é um pequeno passo. Se a Grécia abandonar o Euro (e subsequentemente a União Europeia) é porque já terá alinhavado um novo arranjo de lealdade política e dinheiro fresco. O outro berbicacho em que Portugal está metido (mas que acha que não está metido), chama-se "conflito na Ucrânia". Esse outro tira-teimas pode muito bem ser mais nefasto do que muitos julgam. Mas querem lá saber. Afinal Portugal é um país à beira-mar plantado. Imaginem só se estivesse bom tempo. Ainda seria pior. Estaria tudo na praia.

publicado às 09:33

Zeinal e a falência do futebol

por John Wolf, em 09.10.14

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Dos céus ao inferno - poderia ser o título da monografia da ascensão e queda dos deuses em Portugal. Aclamado como o maior da Europa no sector das telecomunicações, Zeinal Bava afinal trazia água no bico. Ou dito de outro modo, quanto maior a altura maior a queda. Mas esse corolário transcende os telemóveis, faz parte do diálogo nacional, consta na bolsa de aclamação dos intocáveis. Desde sempre que reitero que não existem atalhos económicos. Estamos todos sujeitos ao biorritmo dos ganhos e proveitos. Quando se procura encurtar a distância que nos separa do enriquecimento, geralmente dá asneira. O Espírito Santo e o seu Ebola Rio Forte ainda vão fazer mais mossa, causar mais danos. É apenas uma questão de tempo até que outros contaminados dêem à costa. Não gosto de meter tudo no mesmo saco, mas eles andam aí. Existe uma série de elefantes brancos (ou encarnados, azuis...) que ainda goza de um estado de graça, de protecção. Há muito tempo que se sabe que os clubes de futebol se encontram em maus lencóis. Passivos de 500 milhões? Estão a gozar? E ainda há quem lhes conceda crédito bancário. Quando estoirar lá se vai o juízo de uma das pontas do tridente - Fado, Futebol e Fátima. Quando o cidadão-adepto-da-bola exigir para o seu clube a mesma protecção emprestada aos bancos, o governo (este ou o que se seguir) irá baixar as calças e honrar o pedido de absolvição financeira, de salvamento. António Costa é particularmente dotado para essa função. Desde sempre que se serviu do pátio da Câmara Municipal de Lisboa para afagar o pêlo de Luis Filipe Vieira e outros da mesma estatura. Não tenhamos ilusões de campeonatos ganhos - os clubes de futebol também têm encontro marcado com o desmoronamento. Não há volta a dar. Basta olhar para a classificação.

publicado às 09:24

Da falta de nobreza de espírito

por Samuel de Paiva Pires, em 15.05.14

Vejo uns quantos sportinguistas regozijarem-se com a derrota de ontem do Benfica. Alguns fazem questão de sublinhar que, além de sportinguistas, são anti-benfiquistas. Outros, talvez procurando justificar a sua alegria e baixeza, argumentam que os benfiquistas também ficaram contentes quando o Sporting perdeu a Taça UEFA para o CSKA. 

 

Ora, a nobreza de espírito não depende do que os outros fazem, mas tão só de nós próprios. Seria até revelador de uma certa magnanimidade não se alegrarem com a derrota do Benfica ou, pelo menos, não o expressarem. Sempre ouvi dizer que ser do Sporting implicava uma certa elevação, uma determinada forma de estar na vida. Talvez seja a este tipo de coisas que se refere a tão propalada crise de valores.

 

Nota: conforme escrevi no post anterior, sublinho que sou sportinguista.

publicado às 11:21

Pior que a derrota do Benfica

por Samuel de Paiva Pires, em 14.05.14

Só os que escrevem que ganhou uma equipa portuguesa, como um adjunto do governo no Facebook. A ver se amanhã não se esquece de usar a bandeirinha portuguesa na lapela. Ou a alemã. De resto, a ideia é tão estúpida que nem merece consideração. Mas diz muito da pobreza de espírito de muita gente. 

 

Quanto ao jogo propriamente dito, 3 penáltis roubados ao Benfica, 2 jogadores do Sevilha por expulsar e, nas grandes penalidades, o árbitro deixa Beto sair da baliza irregularmente. E ainda há quem diga que os árbitros portugueses são maus. Parabéns ao Benfica, seja como for.

 

Nota: sou sportinguista.

publicado às 22:54

Só podia ser do Benfica...*

por Pedro Quartin Graça, em 30.05.13

Não satisfeito com aquilo que tem sofrido ao longo dos últimos meses, tinha de fazer sofrer também os portugueses...

 

* Em tempos isto podia aplicar-se aos adeptos do Sporting. Mas houve, porém, quem os conseguisse suplantar.

publicado às 09:02

Resumo de uma semana horribilis

por João Pinto Bastos, em 17.05.13

1) O Benfica perdeu em todas as frentes. Deixou escapar o Porto do soba desbocado que desmanda há mais de 30 anos um clube estalinizado, e claudicou frente ao exército de rublos instalado em Londres. A aura jesuítica esmoreceu, mas o fervor de quem acredita na vitória final mantém-se. Afinal de contas, o campeonato só termina nesta semana. E se há algo que caracteriza o futebol é a constância do milagre. 

 

2) O CDS deu o dito por não dito. O diz-que-disse já não funciona. Ou sim ou sopas. Quando se diz que "O CDS aceitou que, excepcionalmente, pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões" é certo que a credibilidade arduamente granjeada ao longo de um penoso e dificílimo exercício de governação austerista tenderá a perder-se mais facilmente. O CDS afirmou pela boca do seu presidente, Dr. Paulo Portas, que não aceitava a nova contribuição dos reformados, porém, alguns dias depois, ao arrepio do que tinha sido afirmado e garantido, o partido protagonizou um volte-face pouco abonatório. Sejamos claros: na governação não há espaço para meias-tintas: ou sim ou não. Agora, apostar continuamente no nim, enquanto arma de arremesso político, só levará a que os eleitores percam a paciência, e o partido seja dizimado em futuros actos eleitorais. Parem, escutem e olhem.


3) A co-adopção de crianças por casais homossexuais. Sim, o nosso Parlamento aprovou esta aberração legislativa. Escuso sequer de mencionar e enfatizar os efeitos altamente destrutivos desta bomba de hidrogénio social. A matriz identitária do país foi, hoje, mais uma vez severamente abalada, sem que ninguém se tenha insurgido contra este estado de coisas. Já o disse noutros fóruns e volto a repetir neste blogue o seguinte: respeito a orientação sexual de cada um, mas, por favor, não destruam com a vossa sanha pós-moderninha, prenhe de ódio e de complexos pseudo-freudianos, tradições seculares que demoraram anos a serem buriladas. Faz falta um conservadorismo à altura deste descambar do Ocidente traumatizado por homúnculos que vivem do e para o presente sem perspectivas. Triste mundo. Triste gente.

publicado às 16:00

Eusébio, a Pantera Negra

por João Quaresma, em 15.05.13

Filme de 1973, rodado em Moçambique e na então Metrópole. Um agradecimento a quem o colocou no Youtube, e cumprimentos a todos os benfiquistas. Boa sorte para mais logo!

publicado às 14:30

Do fim-de-semana

por Samuel de Paiva Pires, em 12.05.13

O Benfica terá perdido o campeonato para o Porto e Portas terá recuado em relação à posição tomada há cerca de uma semana. Ironicamente, ainda há quem diga que a tradição já não é o que era. E, meu caro João, quer-me parecer que estadistas, cá no burgo, já se encontram mesmo extintos. Como ouvi um dia a um dito conservador, as coisas são o que são. E a mistura de partidocracia com teatrocracia é isto mesmo. 

publicado às 19:22

Até ao lavar dos cestos...

por Nuno Castelo-Branco, em 12.05.13

No seguimento do post do Fernando, vai pela net um dilúvio de lágrimas escorrendo pelo resultado do joguinho de ontem. Haja ânimo, nem tudo está perdido, pois como Soares diria, " jusc' ô dérniê momã, le Bênficá pâ gánhê ê étr champiõ." Claro que Sócrates logo tecnicamente acrescentaria, "antil de láste mómãt iu quén uin ol de gueims énd bi tchempión" 

publicado às 14:46

Faltou físico, treinador e sorte

por Pedro Quartin Graça, em 10.12.12

O jogo devia ter acabado aos 45 minutos. Não só porque o Sporting estava a ganhar, e bem, como também porque a 2ª parte trouxe um Sporting fisicamente desgastado, sem meio campo e um treinador que voltou a não saber substituir jogadores a tempo. Acusando claramente os dois dias a menos de descanso, o Sporting claudicou porque lhe faltaram forças mas também porque Vercauteren não soube, de novo, perceber a tempo que precisava de mexer na equipa. O resultado final espelhou, afinal, ainda que de forma injustamente exagerada, essas falhas. Que mais pode se pode pedir a uma Direcção como a de Luiz Godinho Lopes numa situação como esta? Nada mais, evidentemente, a não ser a continuação do esforço que vem desenvolvendo, uma eventual "benzedura" das balizas, a toma de suplementos vitamínicos pelos jogadores, e esperar que os ventos mudem. Porque, como diz o ditado, "há mais marés do que marinheiros" e a sorte, que teima, até agora, em nada querer com a equipa do Sporting, há-de regressar. Está a custar, mas a esperança é a última coisa a perder.

publicado às 23:00

Tempos de vinho e rosas...

por Nuno Castelo-Branco, em 21.11.12

Um deles já voltou à ditosa pátria amada, o outro comodamente  andará (?) matutar no assunto.

 

Entretanto, o amnésico residente de Belém, teve o topete de declarar os portugueses como "esquecidos do mar, agricultura e indústria". Como as coisas mudam! Durante o seu miliardário consulado de mundos e fundos a rodos, o homem pagou para que esses sectores, considerados como "coisas de um passado de miséria", para sempre desaparecessem. O descaramento não tem limites.

publicado às 12:02

Ou a miséria moral que grassa por aí:

 

António Fiúza promete champanhe aos sem abrigo. Presidente do Gil Vicente promete oferecer o insólito prémio caso os gilistas conquistem a Taça da Liga frente ao Benfica.

publicado às 23:56

A parvoeira nos futebóis

por Nuno Castelo-Branco, em 16.03.12

No Mundial de 2006 e na véspera do jogo Portugal-Holanda, a RTP passou uma reportagem feita nas ruas de Amesterdão, onde alguns batavos consideravam impossível a sua selecção perder com uma pertencente a um país de "gente inferior". Apostamos que Scolari até mostrou o video aos jogadores e o resultado foi o que se viu. Há poucos dias, os meninos do Manchester City diziam desconhecer qualquer jogador do Sporting. Viu-se!

 

Agora é a vez do ex-ex-campeão Chelsea começar a gozar o pagode com o Benfica. Vamos a ver se não lhe sai a conta ao contrário. 

publicado às 18:54

Caminhávamos eu e um amigo no Saldanha, depois de uma refeição tardia no Galeto, quando um carro parou ao nosso lado. Pensámos ambos que desejavam indicações. Ficámos estupefactos ao sermos cercados por quatro benfiquistas que queriam ver os cachecóis que não tínhamos. Murmuraram sabe-se lá o quê, mas deixaram um precioso conselho: escondam-se esta noite mas avisem toda a gente. Parece que o fim do mundo chegou mais cedo.

publicado às 01:25

Forças satânicas ameaçam Benfica

por Pedro Quartin Graça, em 27.02.12

A "ameaça" parece séria e justifica a preocupação de Luis Filipe Vieira. Na verdade, os jogadores da Luz estão ameaçados por uma misteriosa mulher que, no alto Minho, "cozinha" com os seus bruxedos a derrota da águia Vytória na 1ª Liga. Quem o garante é Fernando Nogueira, também conhecido como o "Bruxo de Fafe" que, acrescenta, ter encontrado fotos dos jogadores e do treinador do Benfica num alguidar... Sabendo-se como os jogadores de futebol são fortemente susceptíveis de ser influenciados por este tipo de coisas, é caso para acreditar que, na próxima 6ª feira, na Luz, as coisas não vão correr de feição para os encarnados... Desta feita nem Jesus os salva...

publicado às 09:29

Shame on you! II

por FR, em 03.12.11

Eu não ía falar no jogo entre o Benfica e o Sporting da semana passada. Mesmo. Mas não resisto a publicar este vídeo.

 

O resultado foi justo, o jogo foi bem jogado. Infelizmente para nós, sportinguistas, valeu um golo marcado pelo Javi Garcia, mais o espírito de sacrifício da equipa do Benfica e finalmente a atitude dos seus adeptos, que fizeram as vezes do Cardozo durante cerca de 30 minutos. Infelizmente para o espectáculo, houve vários episódios lamentáveis de parte a parte, antes, durante e depois do jogo, que já foram aliás discutidos até à exaustão.

 

Mas o que se vê neste vídeo é um nojo. Assim mesmo. Que toda a gente o faça não justifica de forma alguma a atitude desprezível de Jorge Jesus. Os benfiquistas deveriam ser os primeiros a condenar esta falta de fairplay. Espero que o façam, da mesma forma que espero que, a verificar-se uma situação semelhante no Sporting, sejamos nós os primeiros a denunciar e exigir mais e melhor do nosso clube.

 

Mais do que falta de fairplay, isto é batota! Um exemplo desprezível que é dado a todos os adeptos de futebol. Que os jogadores simulem lesões para ganhar tempo ou para travar o ímpeto atacante da equipa adversária, é grave. Mais grave se torna, obviamente, quando é o treinador que incita à simulação.

 

Mas quando chegamos ao ponto de um treinador sem um pingo de vergonha na cara poder dar ordens ao seu jogador para fazer batota, atirando-se para o chão, no meio de um jogo e à vista de todos, e isso não seja escandaloso sob qualquer ponto de vista, podemos afirmar sem hesitação que o nosso futebol - espelho da sociedade - está mergulhado numa imensa e nauseabunda porqueira.

 

Aqui fica o vídeo, decidam vocês...

 

publicado às 14:54






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