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O "milagre" da "dupla maravilha"...

por Pedro Quartin Graça, em 25.01.14

...Ou o contínuo despesismo de Passos/Portas. A despesa do Estado subiu na realidade 3.285 milhões de euros face a 2012, ou seja, 5,7% quando se exclui o efeito de medidas extraordinárias. Tudo o resto é propaganda governamental. Acabem as receitas extraordinárias e logo veremos. Ou como o povo português continuará a pagar eternamente os juros usurários que enchem os bolsos dos "amigos" de sempre.

publicado às 09:44

Porto, "a Barcelona do ocidente peninsular"

por Nuno Castelo-Branco, em 28.02.13

Eis o eleiçoeiro projecto do senhor Menezes de Gaia. Talvez fosse uma boa ideia darmos uma vista de olhos nas contas do município de Barcelona, pois por aquilo que os jornais espanhóis dizem, o buraco financeiro parece ser tão largo como o da cratera de Vredefort. Não tarda muito e teremos uma lusa reedição do sr. Mas em menêzica versão.

 

Uma entrevista a resvalar para o bueiro da esquina e rançosas insinuações acerca do "despesismo do dr. Paulo Portas" - decerto a caquética questão dos dois submarinos que num caso de normalidade deveriam ser uns oito, pelo menos -, mostra bem o quão baixo desceu a alegada "classe" política caseira. Sempre lestos a apontarmos o dedo a Berlusconis e quejandos, deveríamos estar muitíssimo mais preocupados em alijarmos muita desta tralha borda fora. A nau portuguesa mete água pelos costados, há que torná-la mais leve e segura. 

publicado às 14:14

O Zorro que aconselhe o Zorrinho

por Nuno Castelo-Branco, em 11.10.12

 

O PS poupou? Como e com que dinheiro? O Sr. Zorrinho fala de automóveis de topo de gama, como estivesse a apanhar laranjinhas ou a referir-se a carrinhos Dinky Toys. Num país que enfrenta a catástrofe final, deliberadamente provocada pela desastrosa governação de duas gerações, vir hoje a terreiro defender em nome da "transparência" certos gastos que nada mais são senão esbanjamento sumptuário, é de pedir meças ao capeta. 

 

Neste momento, o governo devia seriamente ponderar a retirada das mordomias automobilísticas a todos os detentores de cargos públicos abaixo da categoria de Secretário de Estado. Automóveis de representação para uso de entidades públicas, apenas se justificam no caso de deslocações fora de portas e sempre no âmbito da acção governativa. Alegando os convivas do orçamento, uma muito oportuna - no pior sentido do termo - questão de balanço preço-qualidade, estes nossos donos fazem uma rotineira má escolha de marcas, invariavelmente cedendo à vertigem micro-burguesa pelos  BMW, Mercedes ou Audi. Nestas sucatas a prazo, sonham repimpar os rotundos traseiros de "altas individualidades". Os veículos fabricados em Portugal, deviam ter a máxima prioridade.

 

Detentores do poder, sigam o exemplo do Duque de Bragança e viagem de VW Sharan, Made in Portugal. Não vos cairão os parentes na lama. 

publicado às 17:01

À grande e à francesa, sem dar cavaco!

por Nuno Castelo-Branco, em 11.02.12

 

A estranha sucata dourada que substituiu a flor-de-lis

De forma calculista, os republicanos sempre pretenderam reduzir-nos à discussão sobre touradas, bigodes, patacos, sangues anilados e pouco mais. Convem-lhes, procurando distrair as atenções daquilo que é essencial.  Sabendo-se que os dezassete milhões de Euros - não contando com os ex e com os salários alegadamente não recebidos pelo actual inquilino - anualmente despendidos pelo Palácio de Belém são coisa pouca, mesmo se duplamente inflacionados se os compararmos com a boa sorte reservada aos contribuintes belgas, espanhóis, dinamarqueses ou suecos, o que poderemos então dizer daquilo que se tem passado no regabofe que é a República Francesa?

 

Sarkozy não é uma novidade, até porque os seus predecessores sempre amaram macaquear o grande estilo outrora reservado aos mais poderosos monarcas franceses, arrivismos bonapartistas incluídos. Ainda temos presente aquela quase kitsch imagem de Mitterrand quando na homenagem feita a Jaurés, obrigando uma numerosa assistência a esperar durante horas pela sua presidencial figura. Surgiu infinitamente grave e solitário, vestido de cinzento Vichy, fácies amarelo-cera e indolentemente entrando no panteão, de rosa vermelha em punho. Todo este aparato, para que nele vissem qualquer coisa que também a todos escapou.

Ficaram lendários os seus sacos azuis de onde saíam óbolos ministrados a operacionais que por toda a França e pelo mundo fora, cumpriam os desígnios da seráfica excelência. Lembram-se do caso Rainbow Warrior? Fanfarras, grandes paradas onde até um dia se viram panzers da Bundeswehr desfilando nos Campos Elísios, agentes secretos que silenciavam criaturas incómodas, custosos presentes-compra ofertados a potentados africanos, intermináveis "jantaradas com culturais amigos", tudo, tudo servia para dar a ilusão de um continuar daquele fio da história que tinha Luís XIV como exemplo máximo.

 

No Reino Unido, a Rainha mandou definitivamente acostar o iate Britannia e a sua dotação é relativamente modesta, quando a comparamos com aquilo que os franceses desembolsam para os prazeres do Eliseu. Pior ainda, Isabel II faz as contas à vida, prescinde das rendas das suas propriedades pessoais que por sinal, pagam uma boa parte dos funcionários dos departamentos do Estado. O merchandising da Monarquia enche os cofres do Exchequer e dão trabalho a uma miríade de empresas que em todo o mundo, propiciam a desejável imagem de uma Grã-Bretanha que se quer "como sempre". 

 

Hoje os tempos são outros e as repúblicas transformam-se em reles prolongamentos do Club Mediterranée. O pequeno burguês Sarkozy é a imagem da republicana plutocracia que por cá tão bem conhecemos. Muitas festas de estalo, milionárias excursões que fariam Mário Soares morrer de inveja, jactos Airbus para trás e para a frente, 121 carros de serviço, resgate de filhotes constipados, a cônjuge de serviço que de vez em quando mostra mais um bocadinho das cuecas que a Europa inteira fartou-se de ver sobre passarelas, enfim, uma versão bastante cara da revista Maria para ser lida no cabeleireiro.

 

Nada de novo, até porque De Gaulle, Pompidou - o grande demolidor que construiu o grotesco Front de Seine -, o Giscard dos diamantes de sangue, Mitterrand e Chirac fizeram o mesmo, ou pior ainda.

 

113 milhões de Euros, um jackpot do Euromilhões. C'est ça, la République. 

publicado às 10:31

Despesinha pública (3)

por Nuno Castelo-Branco, em 29.11.11

Tudo sobre rodas bem caras e com contratozinhos blindados: AQUI

publicado às 10:00

Diz o roto ao nu

por Eduardo F., em 29.09.11

Obama volta a criticar resposta da Europa à crise

 

publicado às 00:14

O pitoresco da má despesa pública

por Nuno Castelo-Branco, em 29.05.11

Convém visitar o blog Má Despesa Pública, por esta e muitas outras razões.

publicado às 14:43

FMI

por Samuel de Paiva Pires, em 03.01.10

 Diz-nos o André Azevedo Alves, n'O Insurgente:

 

"Com a orgia de despesismo de inspiração (mais ou menos) keynesiana em curso, é de temer que a situação das finanças públicas se deteriore ainda mais, Mas o mais assustador é não parecer haver em Portugal – salvo raras excepções – consciência da gravidade e insustentabilidade do desequilíbrio das contas públicas portuguesas: Dívida externa só será paga com 396 dias de trabalho


Os portugueses precisavam de trabalhar, em Setembro do ano passado, um ano e 31 dias para liquidar a totalidade da dívida do País ao estrangeiro. Mais dois meses do que em igual mês do ano anterior.


(…)


Nos primeiros nove meses de 2009, a dívida externa era de 108,6% do PIB, utilizando cálculos conservadores. Ou seja a factura ascende a 177,3 mil milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal, contraída na forma de empréstimos e em títulos do Estado, adquiridos pela banca internacional."

 

Enquanto o autismo continua, enquanto preferirem continuar na fuga para a frente e insistirem em tentar descredibilizar Medina Carreira e outros que tais chamando-lhes profetas da desgraça, é sempre bom relembrar uma daquelas músicas de intervenção, bem apropriadas, sabendo que não seria/será a primeira vez, não é verdade...

 

 

publicado às 17:11






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