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A Cristina Mendes Ribeiro corresponde àquilo que o Erik von Kuenhelt-Leddihn (sim, estou sempre a dar-lhe com o mesmo autor, são fases) classifica como o Bom Cristão, quando faz distinções entre os vários tipos de "opinadores".
É cautelosa na tomada de posições, ponderada, e parece estar bem ciente do facto que respostas satisfatórias não podem ser dadas do pé para a mão sem devida pesquisa e estudo, e que "despachar" um tema pela via demagógica/democrática (pelo facto de todos quererem uma resposta, mesmo não sendo ela a Verdade) é, do ponto de vista expresso pela religião do Católico, errado.
Com isto, Cristina, não suspeite que estou a dar-lhe graxa. Já tivemos as nossas dissensões saudáveis sobre temas como o referendo da Suíça (em que eu acho, sinceramente, que abandonou esta perspectiva de ver as coisas - mas tomo isso como um possível erro meu) e a União Europeia.
No entanto, na última tomada de posição sobre o Alarme Global, devo dizer que estou consigo a 100%.
O primeiro sentimento que se deve ter para com a conferência de Copenhaga não pode ser senão desconfiança. Se possível, pura desconfiança esquizofrénica.
A criação de um governo mundial, acima dos órgãos da ONU, acima dos modelos de limitação de poder pelos órgãos representativos democráticos, pelos órgãos judiciais nacionais e comunitários - pelo Direito nacional e comunitário - e pelas demais instituições das nações do mundo esteve por um triz de acontecer.
O plano megalómano da criação do mercado das emissões, algo ainda mal estudado, mal preparado e que vai beneficiar os principais interessados no projecto, alia-se ao conjunto de coisas más que advirão da intolerante e anti-científica pesquisa do IPCC e de outros crooks nesta área.
A existência das centenas de emails a pedir que se eliminem e deturpem dados é um ataque à Ciência. Os dados falsificados e negados a outros investigadores são factores que devem despoletar a dúvida a qualquer ser inteligente.
Copenhaga não se tratou de criar ruas mais limpas e de controlar os desperdícios tóxicos nos grandes rios do mundo.
Copenhaga previu a criação de entidades supra-estaduais que regulassem o comércio e as emissões de CO2 de acordo com dados refutados por boa fatia da comunidade científica mundial.
Previu-se a criação de órgãos que coagissem o mercado a obedecer a alguns teóricos de algo que não está comprovado satisfatoriamente.
Assim, só é saudável, de facto, estar de pé atrás, e apreciar o facto de tudo ter acabado em águas de bacalhau.