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Um monárquico feroz
O nosso correligionário Sá Pinto, resolveu as suas divergências com Liedson, desfechando-lhe uma bateria de murros. Não se percebe e nem interessa entender, a razão para tal trocas de mimos entre os futeboleiros. Bem vistas as coisas a ideia nem é má de todo, porque a Justiça pouparia muito tempo e dinheiro, se os dirigentes desportivos resolvessem dirimir as divergências, usando dos recursos disponíveis e mais imediatos. Podem até obviamente demitir-se.
Este ano promete. Para cúmulo da sorte dos assessorados comissionistas do Centenário da República, Portugal vai ao mundial e já estamos mesmo a ver que qualquer hipotética vitória a comemorar com as várias e orientalistas versões da bandeirola do costume, servirá perfeitamente para encarte nos telejornais das duas semanas anteriores ao 5 de Outubro. Um mar de gente, a Portuguesa a plenos pulmões, correrias avenidas acima e abaixo, bebedeiras descomunais, tudo servirá para o "fazer de conta" em que os técnicos de imagem se tornaram exímios. O décor perfeito para o pouco pão e muito circo habituais.
A ver vamos se o sofrível neo-estado de graça entre Belém e S. Bento, não acabe à maneira de Sá Pinto: ao murro. Isso é que seria interessante e sobretudo, desejável.