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Quando vejo que as alternativas para a liderança do PSD são Aguiar-Branco, Passos Coelho e Paulo Rangel, apetece-me perguntar o evidente: mas qual dos senhores é que acha que tem realmente condições para ser primeiro-ministro?
Não é por nada, mas a vocação de poder do PSD, numa altura de crise política como a actual, obriga a pensar para lá do efémero cargo de presidente do partido. Qual dos senhores é que se acha na melhor condição para chegar a primeiro-ministro, e mais, em que é que julga que pode contribuir para minorar a terrível crise social, política e económica - para não falar da crise de valores, que não me parece venha a ser resolvida tão cedo com este regime e sistema político-partidário- que grassa desde há muito no país?
Porque se a ideia é apenas chegar à liderança do partido para depois continuarem em guerrinhas internas entre facções e sacos de gatos que se mordem uns aos outros sem qualquer sentido de estado e de serviço à causa pública - afinal, os catch all parties são mais centros de emprego do que outra coisa, e já se sabe que nas hostes laranjas, bem como nas rosas, a preocupação essencial para a maior parte dos militantes e apoiantes é garantir o tacho à conta dos contribuintes, já que não sabem fazer nada de jeito e produtivo da vida -, mais vale estarem quietos e irem pregar para outra freguesia.
Uma ideia para o futuro do país. É só isso que se pede. Um conceito estratégico nacional, como costuma lembrar o Professor Adriano Moreira, se tiverem competência para tal. É que o mais do mesmo na república das bananas já cansa e só dá vontade de dizer uma coisa: Fo...ram-se!!!