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em que me punha em frente ao ecrã a beber as palavras dos congressistas. Cheguei, ainda a tempo, felizmente, àquele estádio em que achamos uma perda de tempo indesculpável gastarmos uma tarde da nossa vida a ouvir as aldrabices dos políticos da portuga praça: bacocas, intriguistas e mentirosas: o recente congresso do PSD não seria excepção, por maioria de razão, por ter já uma opinião muito clara acerca dos elegíveis.
Mas não tendo assistido, os jornais fizeram-me saber do " caso " que marcou a integração de uma nova cláusula nos estatutos do partido.
Independentemente de qualquer juízo de valor, entendi as razões de Pedro Santana Lopes ao propô-la: não tenho memória de campanha tão suja, vinda do próprio partido, como aquela de que foi vítima. Hoje, ao ver aqui como as coisas se processaram, confirmo o que na altura pensei, como muitas outras pessoas aliás: quem lá estava dentro tinha uma oportunidade d'ouro para pôr a boca no trombone, e não o fez, preferindo, mais uma vez, fazê-lo nos corredores.
Mais uma razão para manter a opinião de que é nesse partido em que é mais desavergonhada e encarniçada a luta de galos, não olhando a meios para atingir fins inconfessáveis.
Sobre os políticos que assim agiram, tem o povo um provérbio muito acertado " pela aragem se vê quem vai na carruagem "...