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«A cada instante o PRP forçava a legalidade estabelecida: ou seja, não se limitava a usar os seus direitos, mas sistemática e deliberadamente os transgredia. De 1903 a 1908, a imprensa republicana constantemente cresceu em brutalidade e intolerância. Em 1907, por exemplo, O Mundo fez vários apelos explícitos à revolução, lançou uma campanha contra o pagamento de impostos e chegou mesmo a incitar ao assassinio político. Depois da morte de D. Carlos, tratou os regicidas como mártires e abriu - com propositado aparato - uma subscrição a favor dos filhos de Buíça. Também no Parlamento os deputados republicanos não perdiam uma oportunidade de provocação: Afonso Costa não hesitou em ameaçar D. Carlos com o patíbulo; João de Menezes e Alexandre Braga foram suspensos por insultos ao rei; e António José d'Almeida só não os seguiu porque a Câmara não lhe quis dar esse prazer»
Nota: imaginem se nos passasse pela cabeça iniciar um processo semelhante?