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Os noticiários transmitidos pela SIC e o video disponibilizado pela BBC, demonstram cabalmente onde se encontrava o jornalista japonês ao serviço da Reuters. Estava a cobrir a acção ao lado dos militares do Exército da Tailândia e as imagens são claras. Confrontada com nutrido fogo de armas automáticas que não esperava defrontar, a tropa retrocedeu, acompanhada pelo repórter. Nessa retirada, este último foi abatido por balas provenientes do campo oposto, desfazendo qualquer dúvida já habilmente lançada na comunicação social.
Outro aspecto a considerar, consiste no misterioso grupo fortemente armado que trajando de negro, atacou com armas de guerra os contingentes do Estado. De onde provirá esta gente encapuzada e bem treinada?
Fronteira ao Laos, a província do Issan é povoada por um grupo étnico similar ao laociano e não será muito difícil organizar grupos que querendo passar por naturais tailandeses, possam cruzar o Mekong despercebidos e misturados com os civis que há semanas rumaram em direcção a Bangkok. Para os mais atentos, não passará também em claro toda a simbologia do traje negro adoptado, correspondendo perfeitamente ás reminiscências guerrilheiras que compuseram o quadro militar no Vietname - os Vietcong -, no Laos - os Pathet Lao - e no Camboja , com os genocidas Khmers Vermelhos. Poderá esta ser uma pista a considerar, ainda para mais aliada à clara presença de armas produzidas na antiga URSS - AK 47 - ou sob licença na China e outros países vizinhos? Uma outra pergunta terá uma resposta óbvia: se os "civis" não estavam equipados, qual a razão da rápida retirada dos soldados cujos comandantes garantem que não se encontravam convenientemente armados para se oporem a uma milícia? Como diz o bom povo tailandês, "same-same but... different!"
A investigação não tardará em esclarecer-nos.
* Ver um elucidativo video no Combustões.