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O Rei que fala pelo povo
Obrigado pelos factos e pelos "males que de longe vêem", o Senhor Primeiro-Ministro decidiu dar razão à esmagadora maioria dos seus compatriotas. Assim, vem garantir que muito provavelmente o há muito adiado e odiado aeroporto de Lisboa não será construído a breve prazo, evitando-se também a desastrosa terceira ponte que liquidaria uma boa parte da capital. Para mais, lá se vai a esperada negociata dos terrenos da Portela. Variando um pouco, eis uma sexta-feira de boas notícias. Os betoneiros, a Câmara Municipal, os comparsas gabineteiros de estudos, os acessórios assessores, os "comissionistas" e os agiotas da banca terão um péssimo fim de semana. Óptimo. Assim, terão uma excelente desculpa para uma dose reforçada da habitual Ketamina.
É sorte a mais: fracasso estrondoso do "Centenário", derrota previsível da "religião louca-laica" no boicote ao Papa e agora esta excelente notícia?
Já que estamos num anormal período de sensatez, o eng. José Sócrates poderia seguir o conselho de D. Duarte e aproveitar para fazer a estação de partida do TGV, no Pinhal Novo. Desta forma, a "inexplicavelmente idolatrada" obra raméssica, custaria metade do preço que alguns previam. Evidentemente, ficariam de fora as "comissões acordadas", as "derrapagens" e as "engenharias financeiras" em que o Esquema é perito. Para aborrecer ainda mais os calculistas planificadores da osmose de fundos em benefício próprio, o Rei de Portugal ainda propõe que as composições que rolarão a alta velocidade, sejam obrigatoriamente construídas no nosso país e por engenheiros e operários nacionais.
Um dia destes ainda veremos nos comícios do PC, a foice e o martelo substituídos pelas armas da Casa de Bragança.