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(imagem picada daqui)
Não é por nada, mas esta história toda em torno dos feriados já chateia. Não há nada mais importante para discutir? O défice, a dívida externa, por exemplo. O verdadeiro problema não é a existência de feriados a mais ou a menos. O verdadeiro problema do país é o mesmo desde há 900 anos: falta de produtividade. A juntar a outro relativamente mais recente: Estado a mais. Podíamos não ter feriado algum, nem férias, que mesmo assim não conseguiríamos pagar o despesismo estatal. E não é a cortar em feriados que se vai aumentar a produtividade. Essa passa pela mudança de mentalidades, por maior liberdade económica e, por conseguinte, menor peso do Estado na economia e no bolso dos trabalhadores e empresas.
A única razão por que se discute esta questão é apenas para continuar a manter um Estado que promove a desigualdade em favor dos bolsos de milhares de "boys" e funcionários públicos que pouco ou nada fazem para além de serem fantoches de jogos eleitoralistas dos primeiros - aliás, não é por acaso que a proposta vem da bancada socialista. Porque, perguntem a qualquer pequeno ou médio empresário, não há horários, feriados ou fins-de-semana quando se tem um negócio próprio. E eu sei do que falo, pois exemplos de pequenas empresas na família não me faltam.
Deixem-se desta discussão de um fait-divers e lembrem-se do essencial: reduzir o Estado e aumentar a produtividade (do sector público principalmente, que o privado está cada vez mais desmoralizado e em crise pelo agravamento de impostos com o objectivo de pagar as asneiras dos (des)governantes - e a concorrência que gera aumentos de produtividade no sector privado também só se consegue num ambiente em que os impostos não penalizam demasiado as empresas). Pelo caminho, concentrar os esforços do Estado naquelas que devem ser as suas tarefas primordiais - saúde, educação, segurança e justiça -, também não era mal pensado.