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Este o título de um artigo de opinião escrito por Castro Guedes no Público do dia 21 deste mês.
" No dia da morte de José Samarago, BE e PCP recusaram o sim a um voto de pesar pela morte do poeta Couto Viana ", acrescenta.
Não leio todos os dias a edição impressa do jornal, mas tive acesso a um pequeno excerto, que me faz perguntar: quantos pesos, quantas medidas?
" Coincidência é no mesmo dia em que José Saramago fechava definitivamente os olhos em Lanzarote – em grande parte porque magoado com a imbecilidade de um subsecretário de Estado da Cultura, cujo nome só ficará ocasionalmente na História por tristes razões como as de Torquemada ou de Béria - no nosso parlamento (por mais diferentes que sejam as estaturas artísticas, mas que a maioria dos em causa menos sabe do que eu), o BE e o PCP recusavam o sim a um voto de pesar pela morte do poeta e escritor Couto Viana em nome de ele ter combatido ao lado dos falangistas (certamente esquecidos do enquadramento histórico em que do lado das brigadas internacionais não se disparou só sobre os fascistas espanhóis, mas também sobre os trokskistas da República, fazendo com o PS também recuasse e a proposta nem fosse apresentada! ".
... sabendo-se que por essa altura o poeta tinha...13 anos, porque nascido em 1923