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Lembram-se deste edifício na Duque de Loulé? Pertencia ao Departamento das Florestas, estava em perfeito estado de conservação e foi demolido em menos de uma semana. Inacreditavelmente, não foi incluído na lista do Inventário Municipal – enquanto mesmo ao lado, o "prédio/porcaria" da SPA lá está, por incrível que vos possa parecer – e assim, a sua destruição não foi à discussão nos órgãos competentes da CML.
Foi susbtituído por este miserável exemplar de mamarracho "moderno", que como podem ver, nem sequer pode ser considerado como trabalho de arquitectura. Um caixote de lixo com estreitíssimas janelas abertas, tectos baixos e Pladur às toneladas, focos no tecto, uma grande garagem para a sucata a prazo, lataria à volta dos vidros, pedra “fake” e espelhanço para ocupar a superfície, é praticamente tudo o que haverá para ver. Mais um para a especulação. Ergueu-se pela intervenção do famigerado Fundo de Reconversão (!) Imobiliária BES, uma parte dos domínios do senhor Ricardo Salgado. O detentor da pasta do urbanismo/demolições em Lisboa, é curiosamente, outro nada doce petisco, um tal visitador de obras, o senhor Manuel Salgado, ilustre paridor do Altis-à-beira Torre de Belém. Uma dupla mais temível, do que todas as pragas do Egipto juntas e agravadas!
Salgado&Salgado, BES-CML, Lda.
Entretanto, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, já deve ter percebido que tipo de gente administra a Câmara Municipal de Lisboa.