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O sr. Almeida Santos, decidiu dizer à revista Focus, que Portugal devia vender as suas reservas de ouro, até agora razoavelmente guardadas no Banco de Portugal. Não contente com isso e desaparecidos os fumos da Cimeira da NATO - onde alguns cavalheiros quiseram "fazer figura" -, o dito senhor que de Santo tem pouco, também alvitra a venda de um dos submarinos recém-chegados à Armada. É claro que o sr. A.S. nem sequer considera a hipótese de a realizar-se a sua sugestão e ficar a Armada com apenas um submarino, tal disparate equivaleria a não ter um único!
Como será possível a um país sobreviver com luminárias destas na condução da coisa pública? A inconsciência total daquilo que deve ser um Estado viável, a ignorância crassa e pior que tudo, a estupidez encartada, pontificam até ao mais "alto nível" da administração. Aliás, isto não é exclusivo do dito empresário-político, pois o debate parlamentar desta manhã, mostrou a mediocridade que grassa da esquerda à direita. Uma humilhação nacional.
É esta, a fresca negociabilidade dos suricatas do regime, sempre à espreita, tal como se dizia na desaparecida Lourenço Marques, de uma chance para vislumbrar algo que brilhe. Os dinheiros da UE estão a acabar e a venda do ouro português, seria suficiente para continuar durante mais algum tempo, o regabofe enche-panças de alguns. Caído Portugal na inevitável ruína após o dispêndio dos últimos recursos, esta gente sairia do país, talvez indo gozar as suas dezenas de milhão num paraíso qualquer, talvez num país membro da CPLP.
Deixamos então a pergunta: o caro leitor confiaria o seu porquinho-mealheiro ao Sr. Almeida Santos?