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o elogio dos amores impossíveis

por João Gomes de Almeida, em 26.12.10

 

Os verdadeiros e únicos amores são os impossíveis. Aqueles amores que nos caiem no colo, e dos quais nos aproveitamos para passar um tempinho, esses não têm piada nenhuma. Uma coisa é ser conquistado, outra coisa é conquistar, outra ainda é termos a sensação de que nos apaixonamos sem estarmos à espera disso - isso não existe, ou melhor, não devia existir - antes de nos apaixonarmos verdadeiramente, o nosso coração é avisado e já sabe que aquela pessoa é um possível alvo. Quando assim não acontece, os amores nunca resultam, simplesmente porque não existiu o clique inicial - um amor sem clique inicial é uma traição ao coração.

Ora aí está, sempre que este clique inicial existe, estão abertas as portas para uma possível relação. Ou seja, a mesma torna-se impossível. Conhecem alguma pessoa que tenha sentido este clique por alguém que esteja interessado nela? Claro que não. Este clique é dado a dois tempos, primeiro numa pessoa, só depois na outra - o que faz com que este amor seja impossível, pelo menos durante algum tempo. Esta é a fase da paixão em que apenas pensamos numa pessoa, quando o que realmente queríamos era pensar em tudo o resto que não ela e esta é também a fase em que ficamos com a língua presa e começamos a gaguejar perante o ente amado - rapidamente ficamos desiludidos e afirmamos a nós próprios a impossibilidade desse amor. Assim, um bonito amor impossível morre, por falta de coragem do tornarmos possível.

A impossibilidade do amor nada mais é do que uma fase do amor perfeito, aquele pelo qual todas as pessoas sonham, mesmo que na intimidade do lado menos transparente do coração. Esta impossibilidade de uma relação só a pode tornar possível.

Não sei se esta é a verdade dos factos, mas algumas das pessoas que estão a ler este texto certamente que estão apaixonadas e sem força para lutarem por aquilo que sentem. Esta pode ser uma pequena ajuda, para que nunca se arrependam de não terem ao menos tentado.

publicado às 23:56


7 comentários

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De Anónimo a 27.12.2010 às 10:47

caem
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De Anónimo a 27.12.2010 às 12:29


Esteja calado e não diga disparates. Pensa demais, deve ser um grande chato.
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De plim a 27.12.2010 às 13:58

...olha, mais um a adorar o verbo calar...calar-se porquê? não é um dos colaboradores do blog? cada qual escreve o que bem quiser e quem não gosta faz zapping...
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De Anónimo a 27.12.2010 às 15:12

Cala a boca Plim - Plim. Boquinha calada. Levas com a rolha não tarda nada.
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De Anónimo a 27.12.2010 às 16:26

Corrijam lá o erro, vá vá.... 
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De Anónimo a 27.12.2010 às 17:42

O problema não está aí. O problema é que a Francisca Almeida não liga nada ao João Abreu e depois vemos o homem a fazer ensaios à pai «do burgesso», o tipo dos óculinhos.
Fala com o Hugh Hefner que ele ensina-te.
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De anónimo a 28.12.2010 às 14:34

"Caiem no cuolo! Bib'ó Puorto, Carago!"

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