E isso se passou apesar de na época os recursos à disposição dos monarcas serem ridículos na comparação com os de um presidente da república actual! E vale a pena lembrar que a taxação equivalia a uns 7% do PIB, em comparação com os 40% de hoje, sem incluir o custo dos regulamentos, dos contabilistas, dos advogados, multas, subornos e da inflação de uma moeda não lastreada em ouro e impressa segundo a vontade dos banqueiros alquimistas. O rei era de facto um líder que dava o exemplo para inspirar. No Brasil Império, para citar outro exemplo, lembro que o D. Pedro II abdicou de 25% do seu modesto provento para ajudar a pagar a dívida da guerra do Paraguai, e depois recusou uma quantia incrível de ouro e uma pensão altíssima oferecida pela república, dizendo que aquilo era património do povo e não poderia ser usado dessa maneira.
Uma curiosidade: o citado Dias Ferreira, era o bisavô da dra. Manuela Ferreira Leite. Oxalá a sua descendente abandonasse a república e os seus sequazes. Mesmo "esse" em que estão a pensar.