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Imagem descaradamente roubada daqui.
Para uma boa parte da esquerda nacional, Jorge Sampaio é uma espécie de alma impoluta da política, uma personagem divina canonizada após a dissolução do Parlamento em 2004, apesar da maioria parlamentar (PSD-CDS) que sustentava o Governo.
No entanto, parece-me que esta imagem de santo padroeiro da esquerda nacional é ferida por alguns aspectos, no mínimo duvidosos. Um ex-Presidente que afirma, sem apelo nem agravo, sempre ter recebido prendas que por vezes “não cabiam em três salas” e que nunca comprou uma caneta ou um relógio não me parece que seja o melhor dos exemplos. Mais ainda quando estas afirmações são proferidas num contexto de testemunho abonatório de um dos arguidos do famoso processo “Face Oculta”, processo esse que se baseia em suspeitas de práticas de corrupção e tráfico de influências, entre outras.
Tenho para mim que há por aí rapaziada que deveria escolher mais criteriosamente as suas divindades.