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Coelho salta da toca

por Pedro Quartin Graça, em 12.02.11

Já o haviamos aqui escrito que o ex-candidato presidencial José Manuel Coelho se preparava para romper com o Partido pelo qual deu a cara nos últimos tempos: a Nova Democracia, ex-partido Manuel Monteiro e que tem o seu cunhado Baltazar Aguiar, o luso-inglês Welsh, Canha e outros à frente dos seus destinos. Houve quem desconfiasse desta nossa afirmação. Hoje é o próprio Coelho que admite as guerras internas com o núcleo duro do PND.

O partido que foi a barriga de aluguer do candidato presidencial madeirense cortou relações com o ideólogo da candidatura presidencial, João Paulo Gomes, obrigando-o a entregar as chaves da sede no Funchal, porque temia infiltrações deste militante socialista no PND e a tentativa de controlo do aparelho.

José Manuel Coelho, a quem os madeirenses deram o segundo lugar na Madeira no último escrutínio eleitoral, está agora numa encruzilhada em nome da «gratidão», afirma o Sol online.

Apesar de não querer abrir muito o jogo, dá a entender, em declarações ao SOL, que pode criar um partido próprio, voltando ao terreno para angariar as assinaturas necessárias dos cidadãos.

Está ainda a pensar convidar figuras de destaque regional como Raimundo Quintal, Helena Jardim, Gaudêncio Figueira e outras para prestigiar a lista, sendo-lhe indiferente ser o cabeça de lista ou não.

Além disso, diz o jornal, vai também sondar os pequenos partidos do continente (PSN (!!!), PDA e outros), alguns de certa forma desactivados da política activa, para o apoiarem neste combate.

Se romper com «os amigos do PND», não teme perder a imunidade parlamentar e ser chamado a tribunal, reafirmando o lema aprendido nos Bombeiros Voluntários: «Aquele que avança quando todos recuam».

O PND, por sua vez, através do seu dirigente Gil Canha «dá carta branca a José Manuel Coelho para a plataforma de esquerda» e deixa a seu cargo a liderança dessa luta. «O partido analisará as condições propostas pela missiva».

Não deixa de ser curiosa esta afirmação do ex-candidato Coelho. Se revelasse algum conhecimento e não se limitasse a mal-dizer de tudo e de todos, Coelho saberia que dificilmente poderá sondar um "morto". É o caso do PSN, ex-partido de Manuel Sérgio e que foi declarado extinto pelo Tribunal Constitucional... em 2006. Quanto ao PDA, os seus dirigentes dirão o que bem entenderem acerca desta proposta...

No fundo Coelho não é muito diferente do PND, organização de extrema-direita que lhe deu temporária guarida. O partido da andorinha está entalado entre tentar ainda emergir na vida política regional ou submergir de vez nas águas do Atlântico. É que, sem Coelho, acabou-se a caça. Não há cagarra que lhes valha.

publicado às 18:27


4 comentários

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De Flávio Gonçalves a 24.02.2011 às 14:37

Caro Pedro, digo-lhe qual a posição do PDA continental, já dada a conhecer à direcção nacional: "É que nem pensar!"
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De Pedro Quartin Graça a 24.02.2011 às 14:41

Acho bem! Parabéns pela sensata decisão. Um abraço.
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De Flávio Gonçalves a 27.02.2011 às 13:19

Caro Pedro,

O Coelho anda à procura de poiso, no link abaixo já ataca MPT e CDS:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=496567
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De Pedro Quartin Graça a 27.02.2011 às 13:41

Caro Fávio,


Muito obrigado. Como já respondi no Facebook, O que o sr. Coelho não diz é que foi o MPT que rejeitou desde o início quaisquer coligações. Quando se tem um programa, uma estratégia, dirigentes com categoria, votos em crescendo, como é o caso do Partido da Terra na Madeira, porque haveríamos de nos aliar com um arrivista da política, um indivíduo cujo "programa" é apenas dizer mal de quem governa, sem propor alternativas? No MPT existe responsabilidade.

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