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A mentira e os pensamentos reservados, fazem parte do sistema. Durante a campanha eleitoral, todos os intervenientes no "concurso a Belém", foram pródigos em declarações anti-FMI, adiando uma decisão que todos sabemos que mais tarde ou mais cedo, chegará. Estes cavalheiros não hesitam em defender os seus particulares interesses - sejam eles de grupo, bolso ou de auto-promoção -, em detrimento do país que subordinado aos seus apetites e incompetência, acaba sempre por sair prejudicado.
O Sr. Cavaco Silva está "temeroso" da possível entrada do FMI. Diz ele. Pelo seu lado, os acólitos de serviço tecem laudatórias notícias acerca de "intensos contactos e negociações presidenciais", tendentes a colmatar as brechas que se conhecem. Mais ainda, rouquejam uma tantas loas à previdência - quase providência divinal - do Sr. presidente, perito nestas e noutras matérias. É de facto um perito e a prova disso, consiste no resplandecente estado a que chegámos e que ele durante mais de quatro anos, ajudou a atingir.
Já percebemos que todos, todos eles, têm apontada a porta de saída. Para onde, é coisa que ainda não se sabe e nem sequer interessa. Para a abortada 4ª República, não é, de certeza absoluta.