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Ao fim de dez dias de "revolta" - de revolução, nada de nada, claro -, a sra. Clinton proferiu umas banalidades, "marcando posição" para recuperar espaço. Washington talvez queira organizar as coisas a seu modo, colocando os seus peões - quais? - no terreno pós-kadhafista. Oxalá não cometa os mesmos erros que foram bem visíveis no Afeganistão, quando impediu a decisão a tomar pela Loya Jirga. Um segredo de polichinelo e pelo qual o Afeganistão paga muito caro.
Todos sabemos que os meandros da política internacional e os assuntos de Estado, são assuntos que não devem ser tratados na praça pública, mas então, há que ser coerente. Estranha-se o imediato foguetório Made in USA, quando dos acontecimentos de Tunes e do Cairo. A tardança quanto à Líbia deveria ser bem explicada, pois há quem não a compreenda, interpretando-a como tendo sido os americanos apanhados de surpresa e pela inconveniência da sublevação.