Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




 

Diz a mensagem "uiquilique" enviada pelo embaixador americano em Lisboa. Pois, mesmos que isso fosse verdade, onde estaria o problema? Temos o "orgulho visceral" de um país que existe há quase um milénio, facto que para os observadores além-Atlântico, é coisa objectivamente incompreensível. Infelizmente, os nossos actores políticos, apenas disto se lembram quando lhes convém. 

 

De qualquer forma, ficamos com a estranha sensação de tudo isto se dever apenas ao despeito dos nossos aliados, por não terem conseguido vender-nos o seu equipamento em segunda mão. Quanto aos submarinos, se tivessem sido encomendados a uma empresa norte-americana, decerto teria a embaixada uma opinião bem diversa.

 

Business, as usual

publicado às 17:47


4 comentários

Imagem de perfil

De Pedro Quartin Graça a 02.03.2011 às 20:42

Concordo em absoluto! Ressabiamento puro!
Sem imagem de perfil

De Carlos Velasco a 02.03.2011 às 22:13

Caro Nuno,

Antes atacado pelos cretinos por causa do orgulho que desprezado pelos sábios por falta dele.

Um abraço.
Sem imagem de perfil

De Manuel a 03.03.2011 às 16:57

"Quanto aos submarinos, se tivessem sido encomendados a uma empresa norte-americana, decerto teria a embaixada uma opinião bem diversa."

Os submarinos nunca poderiam ter sido encomendados a uma empresa norte americana, pelo simples motivo de que não se fabricam submarinos convencionais nos EUA desde há bastantes anos, não fazendo este tipo de armamento parte das exportações da industria dos EUA. O ultimo submarino convencional da marinha norte americana, o USS Dolphin, foi abatido há cerca de 5 anos. Tinha entrado ao serviço no final da década de sessenta. Portanto a posição da embaixada relativamente aos submarinos nada tem a ver com um eventual ressabiamento americano por estes não terem sido comprados aos EUA. A competição nesta matéria foi sempre entre França e Alemanha.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 05.03.2011 às 21:30

Nuno, desculpe afastar-me do tema, mas ando há imenso tempo para fazer esta pergunta a alguém na blogosfera , que esteja por dentro destas matérias e o Nuno, conjuntamente com o seu irmão Miguel, é uma das pessoas que considero mais do que habilitadas para me saber responder.

Sabe porventura onde foram parar as lindíssimas pedras preciosas que ornamentavam a  Coroa Real? Aqui há uns anos fui ver a Exposição das Jóias da Coroa ao P. da Ajuda e eis que me deparo com a etiqueta  'Coroa Real' a designar uma Coroa de ouro maciço, é certo, mas sem o mais pequeno adorno. Jóias nem vê-las!!! Eu nem queria acreditar que 'aquela' fosse a Coroa Real, de tão "pobrezinha" e despida da beleza  inexcedível e  da imensa profusão que normalmente as pedras preciosas lhes conferem. Os reis portugueses "só" tinham aquela  simples coroa em ouro como símbolo da Monarquia?!?  Impossível! Pareceu-me de tal modo inverosímil que, à falta daquela a que chamaria a  VERDADEIRA Coroa Real, comecei a comparar esta com as representadas nas pinturas dos Reis e também na bandeira da monarquia.
 
Ora como eu estou farta de ver a Coroa Real "completa" , por assim dizer, nas pinturas, desenhos, gravuras e já mais tarde, em fotografias (de D. Luís, D.Carlos e D. Manuel), profusamente ornamentada  de enormes e belas esmeraldas, rubís, diamantes e pérolas - na verdade, esta sim, digna de Reis e símbolo máximo da grandeza de uma Monarquia como foi a nossa - depois de fazer as devidas comparações cheguei à conclusão que a coroa era a mesma mas as pedras preciosas tinham levado sumiço... As perguntas a que  há que dar resposta, são: Quando e QUEM as ROUBOU? Foi na tumultuosa 1ª República em que o rapinanço era a palavra d'ordem..., ou na mais calma mas não menos perigosa, corrupta e  cínica 3ª,  em que o gamanço  perpetrado pela classe política não lhe fica nada atrás, antes pelo contrário?  Basta lembrar só dois casos paradigmáticos:  1º- o assalto a uma quantidade enorme das imensas reservas d'ouro do B.deP., em que por certo metade  delas foi parar às contas off-shore destes ladrões que se auto-proclamam governantes;  2º- o assalto descarado de parte das mais valiosas  jóias da Coroa, que partiram para uma exposição qualquer na  Holanda, devidamente acompanhadas pela "Conservadora" do Museu,  naturalmente co-responsável pelo mega-assalto  (quem sabe se a mando ... e se sim, sabemos de quem),  para desaparecerem como o fumo e os ladrões, como aliás  seria de esperar, nunca foram apanhados... E muito menos as valiosíssimas jóias roubadas, como também e muito mais seria de esperar... E o Tesouro Real, caso os governantes  e a Conservadora do Museu se tenham esquecido, pertence por direito ao povo português, que, se quiser, pode  e deve pedir contas aos governantes  sobre o escandaloso furto.

E não, não venham agora os bandidos proclamar 'ingènuamente'  que tal poderá ter acontecido no anterior regime, porque isso era completamente impensável. Salazar  podia ter todos os defeitos  do mundo, mas não era ladrão nem corrupto.  Salazar era um extraordinário Patriota e um Governante honestíssimo e íntegro e  como tal acima de qualquer suspeita. Consequentemente  jamais o faria ele próprio e muito menos permitiria que o praticassem membros do seu Governo. Caso isso por absurdo tivesse acontecido, tratá-lo-ia como um crime de lesa-pátria  com  direito a prisão perpétua. De qualquer modo um crime gravíssimo e para Salazar absolutamente inconcebível.   
 
Antecipadamente agradecida Nuno, por alguma informação que me possa fornecer a respeito.
Maria

Comentar post







Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2007
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas